21 de novembro de 2010

Simplicidade de vida cristã



“Nosso testemunho não deve ser menos decidido agora do que anteriormente; não devemos pôr uma capa em nossa posição real a fim de agradar os grandes homens do mundo.” (ME, 371)



Muitos se enganam pensando que a boa aparência e os vistosos atavios lhes conquistam a consideração do mundo. Mas os encantos que consistem apenas no adorno exterior, são superficiais e mutáveis; não se pode confiar neles. (Mensagens aos jovens, 345)



A verdadeira elegância não acha satisfação no adorno do corpo para ostentação. (Orientação da Criança, 423)



Se preservarem para si sã constituição e amável temperamento, possuirão uma verdadeira beleza que com a graça divina poderão usar. E nenhuma necessidade terão de se adornar com artifícios, pois esses sempre exprimem ausência do adorno interior, de verdadeiro valor moral. Um belo caráter tem valor à vista de Deus. Tal beleza atrairá, mas não desencaminhará. Tais encantos são cores firmes; nunca esmaecem. (Orientação da criança, 424)



Caso seus gostos e hábitos sejam tão simples em tudo como deveriam ser; caso o seu vestuário seja asseado, sem adorno adicional, as mães terão tempo para tornar felizes os filhos e ensinar-lhes amorosa obediência.(Fundamentos da Educação Cristã, 156)



O tempo que passais diante do espelho arranjando os cabelos a fim de agradar à vista, deve ser empregado em oração, a fazer exame interior. Não haverá, no coração santificado, lugar para o adorno exterior; antes haverá diligente e ansiosa busca do adorno interior, as graças cristãs - os frutos do Espírito de Deus. (I Testemunhos Seletos, 55)



Não os ensineis a buscar a moda e a ostentação, a fim de alcançarem influência no mundo. (Testemunhos Seletos, v. 3, 73)



Não haverá, no coração santificado, lugar para o adorno exterior; antes haverá diligente e ansiosa busca do adorno interior, as graças cristãs - os frutos do Espírito de Deus. (Testemunhos seletos, v. 1, 55)



Por falta de tempo e de idéia, muita mãe recusa a seus filhos algum inocente prazer, enquanto os dedos atarefados e os fatigados olhos se empenham diligentemente em qualquer obra destinada a mero adorno, qualquer coisa que, na melhor hipótese, servirá unicamente para animar a vaidade e a extravagância em seu jovem coração. (O Lar Adventista, 527)



...vejo aqueles que adotam o nome de Cristo imitando as modas introduzidas por pessoas mundanas, tenho as mais dolorosas reflexões. Sua falta de semelhança com Cristo é evidente a todos. No adorno exterior é revelada às pessoas do mundo bem como aos cristãos a ausência do adorno interior, o ornamento de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. (Mensagens escolhidas, v. 3, p. 244)



Todos deveriam ser ensinados a trajar-se com asseio e decência, sem, porém, se esmerarem no adorno exterior que é impróprio para a casa de Deus. Cumpre evitar toda a ostentação em matéria de roupa, que somente serviria para estimular a irreverência. ... Deve-se cuidar estritamente de toda a questão do vestuário, seguindo à risca as prescrições bíblicas; a moda é uma deusa que impera no mundo, e não raro se insinua também na igreja. A igreja deve também a esse respeito fazer da Bíblia sua norma de vida, e os pais fariam bem em meditar seriamente nesse assunto. (Testemunhos Seletos, vol. 2, págs. 201 e 202).



Nenhum argumento é mais poderoso que o êxito com base na simplicidade. Podeis alcançar êxito na formação de médicos-missionários sem ter uma escola capaz de produzir médicos que possam competir com os do mundo. (Testemunhos Seletos, v. 3, 374)



Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. Cumpre-nos remediar os defeitos de caráter, purificar de toda a contaminação o templo da alma. Então a chuva serôdia cairá sobre nós, como caiu a temporã sobre os discípulos no dia de Pentecoste” (Testemunhos Seletos, v. 2, 69).



“Vi que ninguém poderia participar do "refrigério" a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao mundo, e sobre toda má palavra e ação.” (Primeiros Escritos, 71).



“As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé” (Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164).



“Caso nos vestíssemos com trajes simples, modestos, sem atenção pelas modas; caso nossa mesa fosse em todo tempo provida com alimento simples e saudável, evitando-se todos os luxos, toda extravagância; caso construíssemos nossa casa com apropriada singeleza, e da mesma maneira fosse ela mobiliada, isto mostraria o santificante poder da verdade e exerceria notável influência sobre os incrédulos. Mas enquanto nos conformamos com os mundanos nestas coisas, parece que procurando às vezes até excedê-los em fantasiosos arranjos, a pregação da verdade não terá senão pouco ou nenhum efeito. Quem acreditará na solene verdade para este tempo, quando os que já professam nela crer contradizem pelas obras sua fé? Não foi Deus que nos fechou as janelas do Céu, mas nossa própria conformidade com os costumes e práticas do mundo” (Conselhos sobre o regime alimentar, 90).



A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. Trajar-se com simplicidade, e abster-se de ostentação de jóias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé. Somos nós do número dos que vêem a loucura dos mundanos em condescender com a extravagância do vestuário, bem como com o amor das diversões? Se assim é, cumpre-nos ser daquela classe que foge a tudo quanto sanciona esse espírito que se apodera da mente e coração dos que vivem apenas para este mundo... (Evangelismo, 269)



Uma irmã que passara algumas semanas numa de nossas instituições em Battle Creek disse ter ficado muito decepcionada com o que ela viu e ouviu ali. Pensara que encontraria um povo muito à frente das igrejas mais novas, tanto no conhecimento da verdade como na experiência religiosa. Esperava obter aqui bastante instrução que pudesse levar para suas irmãs na fé num Estado distante. Mas ficou surpresa e aflita com a leviandade, mundanismo e falta de devoção que encontrou em toda a parte.

Antes de aceitar a verdade, ela seguira as modas do mundo em seu vestuário e usara jóias de alto preço e outros ornamentos; mas, ao decidir obedecer à Palavra de Deus, achou que seus ensinos requeriam que abandonasse todo adorno extravagante e supérfluo. Foi-lhe ensinado que os adventistas do sétimo dia não usavam jóias, ouro, prata ou pedras preciosas, e que não se sujeitavam às modas mundanas em seu vestuário.

Quando ela viu entre os que professam a fé tão amplo afastamento da simplicidade bíblica, ficou perplexa. Não tinham eles a mesma Bíblia que ela havia estudado e com a qual procurava harmonizar a vida? Sua experiência passada tinha sido mero fanatismo? Interpretara mal as palavras do apóstolo: "A amizade do mundo é inimiga de Deus. Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus"?

A Sra. D., uma senhora que ocupava um cargo na instituição, estava de visita no quarto da irmã ______, certo dia, quando esta última tirou de sua mala um colar e uma corrente de ouro e disse que queria vender essas jóias e colocar o dinheiro obtido na tesouraria do Senhor. Disse a outra: "Por que pretende vendê-lo? Eu o usaria se fosse meu." "Ora - replicou a irmã ______ quando aceitei a verdade, foi-me ensinado que todas essas coisas precisam / ser abandonadas. Certamente são contrárias aos ensinos da Palavra de Deus." E ela citou para sua ouvinte as palavras dos apóstolos Paulo e Pedro a respeito desse ponto: "Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas)."I Tim. 2:9. "Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus." I Ped. 3:3 e 4.

Como resposta, a senhora mostrou um anel de ouro no seu dedo, que fora dado por uma pessoa descrente, e disse que não via mal algum em usar tais ornamentos. "Não somos tão meticulosos - disse ela - como antigamente. Nosso povo foi demasiado escrupuloso em suas opiniões sobre o assunto do vestuário. As senhoras desta instituição usam relógios de ouro e correntes de ouro, e se vestem como as outras pessoas. Não é um bom plano de ação ser singular em nosso vestuário; pois não poderemos exercer tanta influência."






Conformidade com Cristo ou com o Mundo
Perguntamos: Isso está de acordo com os ensinos de Cristo? Devemos seguir a Palavra de Deus ou os costumes do mundo? Nossa irmã decidiu que era mais seguro aderir à norma da Bíblia. Será que a Sra. D. e outras pessoas que seguem um procedimento similar se deleitarão em encontrar o resultado de sua influência naquele dia em que cada um receberá de acordo com as suas obras?

A Palavra de Deus é clara. Seus ensinos não podem ser mal-interpretados. Obedeceremos a ela, assim como Ele no-la deu, ou procuraremos descobrir até onde podemos afastar-nos e ainda ser salvos? Oxalá todos os que estão ligados a nossas instituições aceitassem e seguissem a luz divina, sendo assim habilitados a transmitir a luz aos que andam nas trevas!

A conformidade com o mundo é um pecado que está minando a espiritualidade de nosso povo e interferindo seriamente em sua utilidade. É inútil proclamar a mensagem de advertência Pág. 248 ao mundo enquanto nós a negarmos nas atividades da vida diária. Review and Herald, 28 de março de 1882. (III Mensagens Escolhidas, 246 a 248)



Pelas coisas da Natureza [as flores, os lírios], Cristo ilustra a beleza apreciada pelo Céu, a graça modesta, a simplicidade, a pureza, a propriedade que Lhe tornariam aprazível nossa maneira de vestir. A Ciência do Bom Viver, pág. 289.

Avaliamos o caráter de uma pessoa pelo estilo do vestuário que usa. Uma senhora modesta e piedosa trajar-se-á modestamente. Na escolha de um vestuário simples e apropriado revelar-se-á um gosto apurado, uma mente culta. ... Aquela que é simples e despretensiosa no vestuário e nas maneiras, demonstra compreender que a verdadeira mulher é caracterizada pelo valor moral. Quão encantadora, quão interessante, é a simplicidade no vestir, que em graça pode ser comparada com as flores do campo! Review and Herald, 17 de novembro de 1904. (Mensagens Escolhidas, 242)



Devem trajar-se com roupas modestas, com modéstia e sobriedade. Dai ao mundo uma ilustração viva do adorno interior da graça de Deus. Orientação da Criança, pág. 414.



Não procurem ficar bonitas usando enfeites, penteados exagerados, jóias ou vestidos caros. Ao contrário, a beleza de vocês deve estar no coração, pois esta é uma beleza que não se perde, a beleza de um espírito calmo e delicado. Isso tem muito valor para Deus. I Ped. 3:3 e 4, BLH.



O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. I Ped. 3:3 e 4.



“Os que se tornaram novas criaturas em Cristo Jesus, produzirão os frutos do Espírito - "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio". Gál. 5:22 e 23. ... refletir-Lhe-ão o caráter e se purificarão, assim como Ele é puro. As coisas que outrora aborreciam, agora amam; e aquilo que outrora amavam, aborrecem agora. O orgulhoso e presunçoso torna-se manso e humilde de coração. O vanglorioso e arrogante torna-se circunspecto e moderado. O bêbado torna-se sóbrio e o viciado, puro. Os vãos costumes e modas do mundo são renunciados.” (Caminho a CRISTO, p. 58)



Riqueza, posição, categoria mundana em todas as suas variedades e distinções de grandeza humana, eram tudo outros tantos graus de pequenez para Aquele que deixara as honras e a glória do Céu, e que não possuía brilho terrestre, não condescendia com luxo algum e não ostentava adorno senão a humildade. (I Mensagens Escolhidas, 260)



"Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." I Cor. 6:19 e 20.



“Satanás leva muitos a crer que Deus não toma em consideração sua infidelidade nas pequenas coisas da vida; mas o Senhor mostra, em seu trato com Jacó, que de maneira nenhuma sancionará ou tolerará o mal. Todos os que se esforçam por desculpar ou esconder seus pecados, permitindo que permaneçam nos livros do Céu, sem serem confessados e perdoados, serão vencidos por Satanás. Quanto mais exaltada for a sua profissão, e mais honrada a posição que ocupam, mais ofensiva é a sua conduta à vista de Deus, e mais certa é a vitória de seu grande adversário” (O Grande Conflito, 620).



“Disse o anjo: "Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de experimentar e provar cada um entre Seu povo." Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a outro ponto difícil, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto golpeia diretamente algum ídolo acariciado. Aí têm eles ensejo de ver o que, em seu coração, está excluindo a Jesus. Prezam alguma coisa mais que a verdade, e o coração não está preparado para receber a Jesus. Os indivíduos são experimentados e provados por um espaço de tempo a ver se sacrificarão seus ídolos e darão ouvidos ao conselho da Testemunha Verdadeira. ... Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberão a chuva serôdia, estando assim aptos para a trasladação. (Testemunhos Seletos, vol. 1, págs. 64 e 65).



“Satanás tem empenho em que ninguém reconheça a necessidade de se entregar completamente a Deus. Quando, porém, a alma não faz esta oferta de si mesma, o pecado não é renunciado; os apetites e paixões entram a disputar a primazia; tentações várias confundem a consciência, e não tem lugar a conversão legítima. Se todos soubessem avaliar o conflito que cada alma tem de sustentar com os instrumentos satânicos que a buscam enredar, seduzir e iludir, um trabalho mais diligente se faria notar a favor dos que são novos na fé” (Testemunhos Seletos, v. 2, 390).



“As advertências que a conformidade com o mundo tem silenciado ou retido, precisam ser dadas sob a mais feroz oposição dos inimigos da fé. E por aquele tempo a classe dos superficiais, conservadores, cuja influência tem retardado decididamente o progresso da obra, renunciará à fé” (Testemunhos Seletos, vol. 2, pág. 164).

5 de outubro de 2010

Importa realmente o que vestimos?

Quando se fala em qual deve ser o vestuário adequado para o cristão, muitos vão logo pensando na velha controvérsia da calça x saia. Porém, esta é uma visão limitada e preconceituosa. O vestuário do verdadeiro cristão envolve questões muito mais profundas do que a simples escolha de um traje. Deus não é etnocêntrico, ou seja, não adota uma cultura específica para servir de padrão a todas as outras.
Na história da humanidade, registrada nas Sagradas Escrituras, podemos ver nitidamente Deus respeitando as culturas de cada época e região, mesmo quando estas se revelaram inadequadas e não colaboraram para a felicidade humana.
Hoje não é diferente. Ele aceita que nossos irmãos das mais diversas culturas do mundo O adorem e sirvam com sua vestimenta peculiar. Por isso, jamais poderíamos chegar a uma dessas igrejas impondo nosso estilo de vestir como ideal. Pense no que aconteceria caso um irmão de certa tribo africana quisesse obrigar um brasileiro a ir à igreja vestindo túnicas longas. Isso traria escândalo ou, na melhor das hipóteses, risos.
É por esse motivo que Deus não escolhe uma roupa específica para usarmos. No entanto, Ele deixou princípios universais para serem seguidos por todas as pessoas de todas as épocas e culturas. E são justamente esses princípios que devem nos levar a usar roupas que sejam condizentes com nossa fé.
“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” I Cor. 10:31. Esse deve ser o princípio áureo de quem quer agradar a Deus. Tudo o que fizermos – inclusive o vestuário que usamos – deve glorificar a Deus. Na Bíblia, encontramos ainda outras preciosas orientações com relação à roupa que glorifica ao Criador: “Da mesma forma que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro ou pérolas, ou vestuário dispendioso.” I Tim. 2:9. “Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário.” I Ped. 3:3.
Deus é glorificado quando nossa roupa não chama atenção para nós mesmas(os) e nos apresenta apenas como vasos de barro, contendo valioso tesouro. É claro que isto não é válido somente para as mulheres. Foi o contexto da época que fez com que os apóstolos Pedro e Paulo assim escrevessem.
Já ouvi muitos dizerem que não importa o que vestimos, o importante é o que vai no coração. Mas, com certeza, o que vai no coração também se revela em nosso exterior. Até nossa personalidade pode ser avaliada, em parte, através daquilo que vestimos. A roupa que usamos demonstra a forma como queremos que os outros nos vejam. E esta é a questão crucial. Se já não sou mais eu quem vive e Cristo vive em mim, como será minha roupa? Quero que me apreciem e me achem atraente, bonita(o), sedutora(o), ou quero que, ao me olharem, vejam a simplicidade, modéstia, decência, asseamento e bom gosto que eram vistos em Jesus?
Vejamos o que Ellen White diz sobre isso: “Nossas palavras, ações, vestidos, são pregadores vivos, juntando com Cristo, ou espalhando. Isto não é coisa insignificante, para ser passada por alto com um gracejo. A questão do vestuário exige séria reflexão e muito orar.” – Testemunhos Seletos, Vol. 1, pág. 596. “Os que se apegam aos adornos proibidos na Palavra de Deus, nutrem orgulho e vaidade no coração. Desejam atrair a atenção. Seu vestuário diz: Olhem para mim, admirem-me. Assim cresce decididamente a vaidade no coração humano, devido à condescendência.” – Idem, pág. 599. [Grifos meus.]
Temos que tomar cuidado para não nos secularizar e nos conformar com os costumes do mundo. A cultura e os costumes são muito dinâmicos. O que há vinte anos era considerado indecente, hoje é aceito com naturalidade. O nudismo e o erotismo não causam mais espanto. Até as crianças estão sendo corrompidas debaixo dos narizes dos pais.
Ainda que estranhos para a (i)moralidade atual, os princípios de Deus continuarão sendo sempre os mesmos. Não podemos nos deixar levar pelas modas do mundo quando elas ferem a representação adequada do caráter de Deus. Ellen White nos faz uma preciosa advertência: “Muitos se vestem como o mundo, a fim de exercerem influência sobre os incrédulos; nisto, porém, cometem lamentável erro. Caso eles queiram ter influência real e salvadora, vivam segundo sua profissão de fé, mostrem essa fé pelas obras de justiça, e tornem distinta a diferença entre o cristão e o mundano. As palavras, o vestuário, as ações, devem falar em favor de Deus.” – Idem, pág. 594.
Quando Cristo entra no coração, há uma transformação completa, e o vestuário jamais contradiz aquilo que professamos. “Quando a mente está firme na idéia de apenas agradar a Deus, desaparecem todos os desnecessários embelezamentos pessoais.” – Idem, pág. 599.
Por tudo isso, vemos que vestir-se corretamente não é questão tão simples como a escolha de uma saia ou de uma calça – o que seria muito fácil. Na verdade, esse é um assunto que envolve genuína conversão e desprendimento do mundo. Devemos escolher usar a roupa que melhor represente o cristianismo de acordo com a cultura da época e da região em que vivemos.
Antes de sair, olhe-se no espelho e peça para Jesus avaliar se sua roupa é a mais adequada. Com certeza Ele irá mostrar e lhe dará forças para vencer os ditames deste mundo.
Nunca esqueça: como tudo na vida cristã, a vestimenta correta é resultado da comunhão com Cristo. Se tentarmos fazer o contrário (corrigir hábitos sem comunhão), estaremos fadados ao fracasso e à infelicidade. Para todo mal, Jesus é a solução. E só Jesus!

Débora Tatiane M. Borges é pedagoga e reside em Tatuí, SP
http://www.ja-online.net/pergunte1.asp?Contador=9

Homens veem mulheres sensualizadas como objeto


Cientistas analisaram o cérebro de homens enquanto eles olhavam para a foto de uma moça de biquíni, e descobriram que as seções do cérebro que reagem a objetos ficaram mais ativas. A parte do cérebro responsável pela interação social foi desativada quando os voluntários foram expostos à foto. Ou seja, eles não estavam interessados em se relacionar com a mulher da foto. Apenas pensavam nela como uma “coisa”.

A professora da Universidade de Princeton, Susan Friske, que conduziu os estudos, afirmou que os homens não veem mulheres sensualizadas como humanas. “É claro que eles sabem que a modelo da foto é humana, mas é a reação deles a ela que é comparada com a reação diante de um objeto”, explica. Para Friske as constantes aparições de mulheres seminuas, na sociedade e na mídia é que são as grandes responsáveis por esse tipo de reação. “É como a violência na televisão. Estamos tão acostumados que acabamos ficando insensíveis, amortecidos. Não nos chocamos mais”, compara a professora. “Vemos muitas mulheres seminuas. Ficamos acostumados com isso”, completa.

(Telegraph)

Nota: portanto, não é à toa que a Bíblia recomende o pudor e incentive o uso de vestuário decente. A extrema erotização da sociedade, infelizmente, tem contribuído para a desvalorização do ser humano, cada vez mais visto como objeto. O que dizer da absurda exposição do corpo feminino em época de carnaval?[MB]

21 de setembro de 2010

Virtude e Santificação




Nesta sociedade confusa moralmente, fácil é perder de vista aquilo que não muda, aquilo que Deus quer que o homem seja: virtuoso. Sem virtude é impossível ser santo.


Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo. Levítico 19:2


Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro 1:16


Deus nunca pediu de seus filhos o impossível, nem tentação maior do que podemos resistir Ele permite, quem dirá pedir o que é impossível! Deus pede que sejamos santos, pede que nos entreguemos nas mãos de Deus e que sejamos irrepreensíveis, santos, perfeitos, sem mácula.


Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra? Lucas 18:8


Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis. Provérbios 31:10


Se não crermos no poder transformador de Deus, se não crermos que Jesus veio a esta terra, deixou seu manto celestial para ser um homem em carne pecaminosa como nós, venceu o pecado, guardou a Lei, andou em perfeita justiça... como poderei eu vencer sem crer nisso?


Modéstia é uma virtude que está subordinada à virtude cardeal da temperança. Mas além da modéstia, está presente também a virtude castidade. Ambas caminham juntas. Não é à toa que quando a castidade deixa de ser algo belo (para a sociedade) e se tranforma em algo "quase impossível de se viver" a modéstia (na maneira de se vestir, falar, gesticular…) também deixa de brilhar e se torna algo "quase irreal". É praticamente impossível ser casta (o) sem ser modesta (o) ou vice-versa. E Santo Tomás, ao explicar a conexão íntima entre todas as virtudes nos diz a razão disso: uma virtude leva a outra, assim como um vício leva ao outro. (Blog católico: http://modaemodestia.com.br/blog/beleza/virtude-da-modestia)


Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. Filipenses 4:8


Nenhuma virtude é fácil de ser vivida, sozinho. Porém, tudo posso em Cristo que me fortalece!

5 de setembro de 2010

Modéstia e Romance: Pedras estão falando

Vídeo católico sobre modéstia. Entendendo o cérebro masculino. Vídeo é ótimo.

Materia sobre modéstia de um blog católico: as pedras estão falando!




Perguntam as mulheres…

” Eu não entendo a questão da modéstia. Se um cara tem uma imaginação má, isso é problema dele e não meu. Porque é que tenho de me vestir de uma certa forma por causa dele? “

Se você for uma mulher jovem que tenha se cansado do modo como os caras muitas vezes tratam as mulheres, e perguntou o que poderia ser feito para restaurar um sentimento de respeito, saiba que sua arma número um para reformar o mundo é a modéstia.

O problema é este: Muitos homens hoje não sabem como se relacionar com as mulheres. Mas, o remédio para esta doença está nas mãos das mulheres. “Em última análise, parece que só os homens podem ensinar outros homens como se comportar em torno de mulheres, mas os homens têm de ser inspirados pelas mulheres em primeiro lugar, inspirados o bastante para pensar que vale a pena serem corteses com as mulheres”. (1)

Como isso vai acontecer? Bem, as mulheres jovens tendem a estar conscientes de que têm o poder de seduzir um homem. Mas algumas meninas estão conscientes de que a sua feminilidade pode ser usada para educar um rapaz. Pela forma como se veste uma menina (para não falar do jeito que ela dança), ela tem uma extraordinária capacidade para moldar um homem em um cavalheiro ou em uma besta.

Eu tenho lido dezenas de milhares de páginas sobre teologia e sexo, mas eu nunca aprendi como tratar uma mulher até que eu tive um encontro com uma que se vestia modestamente. Foi cativante, e eu percebi pela primeira vez que a roupa imodesta impede de ver uma mulher por quem ela é. Trajes imodestos podem atrair um homem pelo corpo da garota, mas desviá-lo de vê-la como uma pessoa. Nas palavras de um homem, “Se você quer um homem para respeitar-te, e talvez até se apaixonar por você, então você deve mostrar a ele que você se respeita e que você reconhece a sua dignidade diante de Deus“. (2)

Quando uma mulher veste-se modestamente, inspira o homem de uma forma que eu não estou envergonhado de dizer que eu não consigo explicar. Eu suponho que é seguro dizer que isso transmite o seu valor para nós. Quando uma mulher veste-se modestamente, eu posso levá-la a sério como uma mulher porque ela não está preocupada com clamar por atenção. Tal humildade é radiante. Infelizmente, muitas mulheres estão tão preocupadas em virar a cabeça dos homens que elas ignoram o seu poder de transformar os nossos corações.

Às vezes feminilidade é confundida com fraqueza, mas nada poderia estar mais longe da verdade. Uma mulher que é verdadeiramente feminina está bem ciente de que ela poderia se vestir como uma coleção de partes do corpo, e receber inúmeros olhares dos rapazes. Mas ela tem a força para deixar algum espaço para o mistério. Ela vale esperar para ver, e ela sabe disso. Ela confia no tempo de Deus, e ela sabe que não precisa embasbacar homens, a fim de capturar a atenção do homem que Deus tem planejado para ela.

O Papa João Paulo II disse na sua carta sobre a dignidade das mulheres, “Está chegando a hora em que a vocação da mulher será reconhecida em sua plenitude, a hora em que as mulheres adquirem no mundo uma influência, um efeito e um poder até então nunca alcançado. É por isso que, neste momento, quando a raça humana está sofrendo uma transformação tão profunda, as mulheres imbuídas de um espírito do Evangelho podem fazer muito para ajudar a humanidade a não cair.” (3)

Então, o que é modéstia? Para começar, não é sobre parecer tão feio quanto possível. Trata-se de tomar a beleza natural da mulher, e utilizá-la para irradiar uma mensagem mais profunda sobre a sua identidade. Ela é uma filha do rei do céu, e os seus trajes, posturas, maneirismos não devem distrair disso. Ela está consciente de que seu corpo é um templo do Espírito Santo, e que seu ventre (e seu corpo inteiro) é sagrado. Isto traz uma certa humildade do corpo, uma vez que humildade é a atitude correta perante a grandeza. Neste caso, é a grandeza de ser feita à imagem e semelhança de Deus.

Isso não é um “eu sou mulher, ouça-me rugir!”, mas um sentimento sereno de não necessitar buscar cegamente a atenção. Claro, a maioria dos caras vai ficar de boca aberta para a mulher que se veste de maneira provocante, mas no seu coração, você quer atrair olhares estúpidos ou quer ser amada? Você quer amor verdadeiro. Mas quando uma menina se veste imodestamente ela muitas vezes não percebe que está atirando no próprio pé, para encontrar a intimidade que ela anseia. Quando uma mulher usa roupas que não podem ser mais apertadas sem que cortem a circulação sanguínea, ela está enviando uma mensagem clara aos rapazes. Esta mensagem diz: “Ei rapazes, a melhor coisa sobre mim é o meu corpo.” Eles olham, e provavelmente irão concordar. Portanto, se o seu corpo é a melhor coisa sobre ela, toda sua essência está decaída. Se isso é o melhor que ela tem para oferecer, então por que ele deveria querer conhecer o seu coração, seus sonhos, seus medos, e sua família? Ele quer conhecer o seu corpo.

Vestir-se imodestamente também prejudica as chances de uma garota ser amada, devido ao tipo de pessoa que será atraída para ela, e como irá tratá-la. Pela maneira como a garota se veste, ela envia um convite silencioso para os homens para tratá-la do jeito que ela aparenta ser. Por exemplo, considere uma revista que eu vi recentemente em um quiosque no aeroporto: Na capa era uma mulher vestindo uma saia curta que poderia ser confundida com um cinto largo. Seu top hermeticamente apertado era apenas do tamanho de um guardanapo desdobrado, e em grandes letras em negrito em toda a superfície da blusinha estava escrito “Suzie (ou qualquer que seja o seu nome – Não me lembro) quer que os homens a respeitem!”. Eu desejei-lhe boa sorte e caminhei para o meu portão de embarque (depois de cobrir a revista com algumas edições da Quilty Digest. Considero isto uma obra de misericórdia – vestir os nus). Embora uma garota mereça respeito, não importa o que ela use, um rapaz pode dizer o quanto uma garota respeita a si mesma pelo modo como ela está vestida. Se ela não respeita a si própria, provavelmente os homens irão se guiar por sua conduta.

Eu realmente acredito que, no coração de uma mulher, não há desejo de parecer sexy. Existe um desejo de receber atenção, carinho e amor? Certamente. Mas, existe um desejo de ser reduzida a um objeto sexual? Nenhuma garota quer isso, mas muitas o fazem para receber gratificação emocional. Agora, quando uma garota coloca uma blusinha apertadíssima deixando a barriga de fora e mostrando o umbigo, ela não está pensando em como pretende levar os homens ao pecado. A garota pensa, “A mulher na capa da revista usou isso, e isso faz com que os homens virem-se para olhar. Então, se eu usar isso, vão olhar para mim, e eu poderia conhecer um cara legal”. De forma mais simples: “Eu quero ser amada.”

Então, vamos assumir que uma garota vestida provocadoramente atravesse o caminho de um homem realmente bom. O homem que ela anseia encontrar não é melhor por causa da sua roupa. Devido ao fato dos homens serem mais estimulados visualmente do que as mulheres, a falta de pudor pode facilmente acionar pensamentos concupiscentes. Quando um homem impuro abriga estas idéias que vêm à mente, a nossa sensualidade nos separa de Cristo, fonte de amor incondicional. Será que uma mulher realmente deseja separar os homens da fonte do amor incondicional que ela busca? Se não, então porque não optar pela roupa mais modesta? Não há nada de errado em usar coisas que fazem você parecer atraente, mas como uma mulher cristã, roupas sedutoras e sexy não devem ser parte do seu armário. Se o seu coração está dizendo, “Isso é muito curto?” ou “Isto parece muito apertado?” Ouça essa voz, porque ela já respondeu a sua pergunta.

Peço-vos para ouvir esta voz para seu bem e para o nosso. Para o seu bem, saiba que como um fosso rodeia um castelo, a modéstia guarda o tesouro da castidade. Para o nosso próprio bem, lembremos quando Caim matou Abel lá em Gênesis: quando Deus perguntou onde estava seu irmão, Caim respondeu, “Eu sou o guardião do meu irmão?” Da mesma maneira, é muito fácil para os rapazes e as moças eximirem-se da responsabilidade que temos de levar um ao outro para a pureza. Precisamos adotar a atitude de São Paulo Apóstolo, e viver de forma a não fazer nada que provoque o tropeço de seu irmão (Rom. 14,21).

Algumas garotas gastam mais energia tentando fazer com que os rapazes as notem (mesmo que elas não tenham interesse nos caras) do que tentando centrar a atenção de jovens homens em Deus. Como uma mulher de Deus, use a beleza de sua feminilidade para capturar almas para Deus. Não há nenhum problema com parecer atraente. Os problemas surgem, porém, quando o vestuário (ou a falta dele) é usado de uma forma desonesta, ou quando uma pessoa cai em vaidade e excesso de preocupação com parecer perfeita. Seu corpo é precioso aos olhos de Deus, e você não precisa parecer uma deusa para merecer amor.

(1.) Shalit, A Return to Modesty, p. 157.
(2.) Mike Mathews, “Sexy Fashions? What Do Men Think?” Lovematters.com, p. 10.
(3.) João Paulo II, Mulieris Dignitatem (Intro), op. cit., p. 44

http://www.comshalom.org/blog/carmadelio/1468-voce-se-veste-com-modestia

O que a modéstia abrange além do vestuário?




1. Nosso comportamento com o sexo oposto.

“Escrevo com mágoa no coração que as mulheres deste século, casadas ou não, com demasiada freqüência não mantêm a reserva que é de esperar. São provocativas. Chamam a atenção de homens casados e solteiros, e os que possuem faculdades morais debilitadas são enredados. Essas coisas, se permitidas, enfraquecem o senso moral e cegam a mente, de maneira que o crime não parece pecaminoso. São despertados pensamentos que o não seriam se a mulher tivesse mantido sua posição de modéstia e sobriedade. Ela pode não ter tido propósito doloso ou premeditado motivo, mas tem encorajado homens que são tentados, e que necessitam toda ajuda que possam obter dos que com eles se associam. Mediante circunspecção, reserva, não tomando liberdades, não recebendo atenções não permissíveis, mas preservando alto tono moral e impecável dignidade, muito mal pode ser evitado.” O Lar Adventista, pág. 331

“Você não pode limitar o poder de sua modéstia apenas ao que você veste. É também controlada ou perdida por onde você está disposta a ir com rapazes, quando você vai, e como você age.” Seu modo de agir pode falar muito não importa como você está vestida...embora uma mulher imodesta crie uma insaciável curiosidade em um rapaz, é a garota modesta quem o coração mais deseja. Sua modéstia é primeiramente notada por sua apresentação exterior, mas se não for seguida pela confiança da modéstia interior, ela perde o poder de sua virtude.” Dannah Gresh; Secret Keepers, p. 67 e 68

“Um dos paradoxos da modéstia, é que ela é geralmente uma reflexão de valor próprio, de ter uma tão elevada opinião a respeito de si mesma que você não precisa se gabar ou expor o seu corpo para que todos vejam. A mulher modesta é importante demais para “uso público.” Por outro lado, é vaidade e exibicionismo que nós instintivamente associamos com insegurança. Wendy Shalit, A Return to Modesty: Discovering the Lost Virtue, p. 132

* Trate tanto a homens quanto mulheres igualmente, não dando mais atenção ao sexo oposto.
* Pense mais em refletir a beleza de Deus do que a sua própria.
* Nunca abra seu coração a um homem, criando uma ligação emocional.
* Para homens: não toque as mulheres liberalmente, nem fale de modo a encorajá-las a abrir o coração.
* Quando uma garota possui modéstia interior ela se torna mais atrativa conforme você a conhece.


2. Nosso propósito na vida.

“Deve-se ensinar às moças que o verdadeiro encanto da feminilidade não consiste apenas na beleza da forma ou do aspecto, ou na posse de realizações; mas no espírito manso e quieto, na paciência, generosidade, bondade, e na prontidão para fazer algo pelos outros e sofrer por eles. Devem ser ensinadas a trabalhar, a estudar para algum propósito, a viver por algum objetivo, a confiar em Deus e a temê-Lo, e a respeitar aos pais. Assim, ao avançarem em anos tornar-se-ão mais puras, mais confiantes em si e amadas. Será impossível desprezar tal mulher. Ela escapará às tentações e provas que têm sido a ruína de tantos.” Filhos e Filhas de Deus, pág. 318


“O segredo de ser a amada é ser amável. O segredo de ser amável é ser abnegada.”

1. Poder para ter um casamento feliz
E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele… E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; …Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2: 18, 22-24

O Valor Estabelecido Aumenta a Importância
“Em meus primeiros dias no ramo de Marketing, estávamos projetando logotipos para companhias por cerca de $1,250. Um dia, por estarmos preocupados com o tempo gasto no preparo destes logotipos, aumentamos nossos preços…para $8,000. Nós esperávamos ter bem menos trabalho para fazer, mas ao invés disso, tivemos mais! Foi o valor mais alto que impeliu a demanda…e a importância do projeto. Quando os clientes perceberam que este projeto não requeria somente muito investimento financeiro mas também um investimento paciente de tempo, eles o desejaram muitíssimo. INDIANAPOLIS NEWS, 10 de Outubro de 1995

“Aqueles que minimizam a relação entre imodéstia e promiscuidade sexual enganam a si mesmos e a outros….”

“Quando o seu valor estabelecido é alto por você ter protegido tanto a sua reputação quanto a sua sexualidade, há obstáculos entre você e o homem; obstáculos que convidam aqueles que estão realmente interessados em você a ganhar o seu coração.
“Você pode obter alguma emoção com atenção temporária e paquera, mas nunca chegará perto da emoção que segue uma vida de verdadeira modéstia. Todas as mulheres querem ser desejadas. “A questão é, você será desejada por rapazes com excitações baratas em suas mentes, ou você será romântica e apaixonadamente buscada por que a sua modéstia requer isso?”

“Imagine o quão satisfatório será se você guardar tudo…todo momento de paixão…toda curva exposta…todo olhar sugestivo! Imagine a poderosa “intoxicação” que você criará pelo homem de seus sonhos se você guardar os mais profundos segredos de sua beleza apenas para ele.”

2. Poder para refletir a Cristo
“Amantes da moda podem pretender ser seguidores de Cristo, mas seu vestuário e conversação indicam o que ocupa a mente e prende as afeições. A aparência exterior é um índice do coração. O verdadeiro refinamento não se compraz no adorno do corpo para exibição. …No coração santificado não há lugar para pensamentos de desnecessários adornos.” Nossa Alta Vocação, pág.271

“Como é? Estamos confessando a Cristo em nossa vida diária? Confessamos-nO em nosso vestuário, adornando-nos com um traje simples e modesto? É nosso adorno o do espírito manso e tranqüilo que tem tão grande valor à vista de Deus? Estamos procurando promover a Causa do Mestre? A linha demarcatória entre vós e o mundo é bem distinta, ou estais procurando seguir as modas deste século degenerado?” Este Dia Com Deus, pág.137

Maravilhosa é a missão das esposas e mães e das obreiras mais jovens. Elas poderão, se quiserem, exercer influência para o bem ou para o mal, em torno de si. Pela modéstia no vestir e equilibrado comportamento, podem dar testemunho da verdade em sua simplicidade. Podem deixar que sua luz brilhe diante de todos para que vejam suas boas obras e glorifiquem ao seu Pai que está no Céu. Uma mulher verdadeiramente convertida exercerá poderosa influência transformadora para o bem.. BS 157 (1908)

“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia…” 1 Timóteo 2: 9


Por Melissa Silva

3 de setembro de 2010

Porque ser modesta?


1. Quando nós nos vestimos de forma indecente tentamos nossos irmãos, pois Deus os criou para serem atraídos visualmente.


Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente. Provérbios 5:18,19

O quê faz uma pessoa gastar tempo lendo um anúncio, aumentando as chances de venda do anunciante? A foto de uma mulher aumentará a quantidade de tempo que alguém gasta com um anúncio em 14 a 30%. Isso é mais do que qualquer outra coisa. Anunciantes não conseguem a mesma reação quando usam a imagem de um homem.

Muitas das reações de nosso corpo são ativadas pelo sistema nervoso automático (SNA). Este sistema não é controlado pela vontade, mas pelo ambiente. Você não pode controlar estas reações por escolha. Assim trabalha o SNA. Ele força o corpo a reagir ao ambiente.

A excitação sexual trabalha da mesma forma. Fatores ambientais – o que vemos, ouvimos, ou cheiramos – trabalham juntos para dizer ao cérebro que o tempo é propício para uma reação sexual. O cérebro libera químicos através do corpo. Isto é particularmente forte em um rapaz sendo que ele é criado para ser visualmente estimulado. Se ele vê uma jovem passar por ele vestindo roupas reveladoras, seu SNA pode ser ativado. O que acontece em seu corpo?

“Ele pode perceber a mudança em sua pulsação, sua temperatura corporal irá aumentar, e o sangue começa a ser bombeado rapidamente pelo seu corpo. O processo de excitação começou. Para um rapaz isto é muito forte e apresenta claras alterações físicas. Pode ser difícil para nós garotas entendermos o quão poderoso isso é sendo que a atração sexual apresenta muito menos alterações físicas em nós e é mais difícil de ser definida.
Embora [um rapaz] possa escolher como reagir a esta excitação, ele não pode evitá-la. É o ambiente que a controla.” Dannah Gresh; Secret Keepers, p. 44, 45

“Tudo que tenha o objetivo de chamar a atenção para a pessoa, ou provocar admiração, está excluído do traje modesto recomendado pela Palavra de Deus.” Ciência do Bom viver, pág. 287

“Poucas tentações são mais perigosas ou mais fatais, aos jovens, do que a tentação da sensualidade, e nenhuma, se permitida, se demonstrará tão decididamente nociva à alma e ao corpo, para o tempo e a eternidade.”Mente, Caráter e Personalidade, Vol.1 , pág. 231

2. Quando nós vestimos de forma indecente os homens nos respeitam menos.

“Nossa modéstia tornará os homens mais virtuosos, e nos protegerá do perigo. Mulheres são o sexo mais frágil, e são mais vulneráveis tanto física quanto emocionalmente. A modéstia reconhece esta vulnerabilidade especial, e a protege.” Wendy Shalit

“A imodéstia remove os obstáculos e convida qualquer rapaz à desejá-la em sua mente. É uma excitação barata que não requer investimento algum de sua parte. Seu corpo é oferecido a ele ao seu controle. Ele é motivado pela concupiscência.” Dannah Gresh; Secret Keepers, p. 56


“A simplicidade no vestir, aliada à modéstia das maneiras, muito farão no sentido de cercar uma jovem com aquela atmosfera de sagrada reserva que para ela será uma proteção contra os milhares de perigos.” Orientação da Criaça, pág. 417

Por Melissa Silva

15 de agosto de 2010

Vitória sobre o pecado IV




Utopia ou realidade?

A vitória sobre o pecado é uma utopia ou uma realidade? Um grande debate existe nesta área, no entanto alguns questionamentos são relevantes: Deus é poderoso para nos livrar do adultério, mas não é poderoso para nos livrar do apetite sexual pervertido? Deus é poderoso para nos livrar da inveja mas não é poderoso para nos livrar da vaidade? Deus é poderoso para nos livrar do roubo mas não da cobiça? Deus é poderoso para sustentar Cristo, e Cristo manter-se ligado a Ele (João 5:19) por 33 anos sem pecado e garantir a salvação para o ser humano mas não é poderoso para o ser humano ter uma vida guiada, sustentada e transformada pelo Seu Espírito tal como Cristo? Utopia é dizer que Deus não é poderoso!

O apóstolo Judas no verso 24 nos garante que Deus “...é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos irrepreensíveis, com alegria, perante a sua glória”. Deus “com alegria”, ou seja, com prazer o Senhor nos concede poder para tornar-nos irrepreensíveis e sermos por fim apresentados perante a Sua glória. Forte e poderoso é o Senhor para nos livrar de toda e qualquer tendência pecaminosa seja herdada ou cultivada, pois “...o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Tess. 5:23) e o Espírito de Profecia reforça: “Deus não nos deixou lutar com o mal em nossa própria, limitada força. Sejam quais forem nossas tendências herdadas ou cultivadas para o erro, podemos vencer, mediante o poder que Ele nos está disposto a comunicar.”¹. Deus está disposto a nos conceder poder porém tem-se apresentado muitas vezes a mentira com face de verdade: não é possível vencer o pecado, nascemos com ele e morreremos com ele. Mas há uma pergunta que gostaria de vos transmitir: “...continuaremos a pecar como se fosse impossível vencermos? Como devemos vencer? Como Cristo venceu, e esta é a única maneira.”²

A vitória de Cristo sobre o pecado é nosso grande estimulo e exemplo afinal de contas Cristo é nosso substituto ou nosso modelo? A resposta é: os dois. Cristo substituiu nossa morte eterna e gratuitamente nos oferece esse mérito, contudo Ele também é nosso modelo, um modelo que possui um padrão alcançável pela fé. Cristo habitando pelo Seu Espírito no homem interior, tendo pela fé em nossos corações o Rei do universo e fundamentados em amor (Efésios 3:16 e17), será possível vencer. Deus assim poderá operar tanto o Seu querer quanto o efetuar da Sua boa vontade como nos diz o apóstolos Paulo em Felipenses 2:13.

“Não vos assenteis na poltrona de Satanás, dizendo que não adianta, que não podeis deixar de pecar...”³ diz o Espírito Santo através de Sua serva. Satanás declarou que era impossível viver sem pecar, não desejo de forma alguma ter as palavras do príncipe das trevas em meus lábios, não as ouso declarar. Professos cristãos levantando o estandarte de Satanás proclamam em alta voz que é impossível viver sem pecar e que jamais seremos vencedores, estão fazendo das palavras do grande enganador a suas e enganado a si mesmo e a outros. Vencer como Cristo venceu é o alvo do cristão, alvo que deve ser alcançado.

Em Apocalipse 3:21 Cristo a testemunha fiel e verdadeira que não pode mentir e visa salvar as almas (Provérbios 14:5 e 25), nos diz que alguém vencerá como Ele venceu e assentar-se-á junto em Seu trono. O que Cristo venceu? Cristo venceu o mundo e tudo o que nele há, passaremos por aflições mas devemos ter bom animo, pois o mundo está vencido (João 16:33).

O mundo é constituído por três pontos segundo o apóstolos João em sua 1ª epístola no capítulo 2 versos 15 a 17:

•Concupiscência da carne;
•Concupiscência dos olhos;
•Soberba da vida.
A palavra concupiscência significa profundo ou forte desejo. Os profundos desejos da carne, a glutonaria, o sexo pervertido, a música, o vestuário, a sensualidade e etc, os profundos desejos dos olhos, a inveja, a cobiça, o adultério, o roubo e etc, a soberba da vida, a ambição, poderes e bens materiais foram vencidos por Cristo e devem ser vencidos por Seus servos, afinal de contas o evangelho eterno é o poder de Deus para a salvação daquele que crê (Romanos 1:16). Mas salvar do que, você pode se perguntar. Salvar do pecado é a resposta (Mataus 1:21). “Ele não veio salvar o homem no pecado, mas do pecado. E todos que sentem a necessidade de um Salvador, e vão até Ele crendo em Seu poder, obterão a vitória sobre o pecado.”4

Mas, ainda “...que um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.” diz o apóstolo em Gálatas 1:6-10. Sejam homens de boa fala e reverente aparência, seja pastor, seja membro, seja profeta e seja até mesmo um anjo ao falarem de outro evangelho senão o poder de Deus para salvar o homem do pecado seja ANÁTEMA. “Podem os homens professar crer no evangelho; mas a não ser que sejam por ele santificados, nada vale sua religião. Se não obtiverem vitória sobre o pecado, este estará obtendo vitória sobre eles.”5.

Servos ou livres? O que somos!? Deus anceia nos libertar, mas até onde estamos dispostos a abrir mão do nosso EU e sobre a Pedra nos quebrantarmos? Uma vida de orgulho, de amor ao mundo e aos prazeres nos levará ao inferno. Temos nós real consciência do preço pago por Cristo e qual o resultado de rejeitar essa divida quitada em nossa vidas? Nós entendemos realmente o que nos aguarda caso sejamos condenados perante o tribunal de Deus?

Venceremos o pecado ou ele nos vencerá, duas escolhas, dois resultados e dois destinos sendo ambos eternos. Qual você escolherá, a vida ou a morte eterna? Contudo “a condição de vida eterna é hoje justamente a mesma que sempre foi - exatamente a mesma que foi no paraíso, antes da queda de nossos primeiros pais - perfeita obediência à lei de Deus, perfeita justiça.”6 e “se as portas da santa cidade se hão de abrir para nós completamente, se havemos de ver o Rei em Sua beleza, temos de vencer agora como Cristo venceu. ... Ele depôs Suas vestes reais, Sua alta autoridade, as riquezas, e por amor de nós Se fez pobre, a fim de podermos entrar na posse de uma herança imortal. Em nosso favor Ele enfrentou e venceu o príncipe das trevas”7.

Que o Senhor nos abençoe...


Referências
1- A Ciência do Bom Viver, págs. 175 e 176;
2- Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 195;
3- Cuidado de Deus – MM 1995, pág. 110;
4- ST, February 24, 1898 par. 13;
5- Parábolas de Jesus, pág. 50 e 51;
6- Caminhos a Cristo, pág. 62;
7- Filhos e Filhas de Deus – MM 1956, pág. 371.

Vitória sobre o pecado III




Resultado e Penalidade

Agora, precisamos justificar a hipótese de que há uma diferença entre os conceitos de mal e culpa. Em Gênesis 2:17, uma penalidade clara e distinta é cominada para a rebelião contra Deus. Deus disse a Adão: "Não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que ela comer, certamente você morrerá." Temos estado intrigados com esse verso porque ele é claro a respeito de que, quando Adão comeu do fruto que Eva lhe deu, ele não morreu naquele dia.

Temos dito algumas vezes: Pois bem, ele começou a morrer. Mas o texto hebraico simplesmente diz: "No dia em que dela comer, certamente você morrerá." Essa tradução é perfeita. Então, por que Adão não morreu naquele dia? "Não era a penalidade de morte imediatamente obrigatória nesse caso? Sim, mas um resgate foi provido. O Unigênito Filho de Deus voluntariamente tomou o pecado do homem sobre Si mesmo, para fazer expiação pela raça decaída." — Comentários de Ellen G. White, S.D.A. Bible Commentary, vol. 1, pág. 1082. "No momento em que o homem aceitou as tentações de Satanás e praticou coisas que Deus havia dito não fossem feitas, Cristo, o Filho de Deus, Se pôs entre os vivos e os mortos, dizendo: ‘Que a punição caia sobre Mim. Eu estarei no lugar do homem. Ele terá outra oportunidade.’" Idem, pág. 1085. "Assim que houve pecado, houve um Salvador... Logo que Adão pecou, o Filho de Deus Se apresentou como Fiador da raça humana, justamente com o mesmo grande poder de evitar a ruína pronunciada sobre o culpado, que possuía quando Ele morreu sobre a cruz do Calvário." Idem, pág. 1084.

Por que Adão não morreu naquele dia? Por causa do Substituto que Se colocou entre a penalidade do pecado e Adão nesse mesmo dia. Jesus Cristo assumiu o lugar de Adão. Talvez isso nos ajude a compreendermos Apocalipse 13:8, onde é dito que o Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo. Como Fiador do homem, Jesus, com efeito, pagou a penalidade naquele dia, intervindo entre Adão e a sentença do pecado.

Logo após, Adão ofereceu o primeiro sacrifício animal, significando para ele que o Filho de Deus morreria em seu lugar. Assim, a penalidade do pecado de Adão foi paga imediatamente por Jesus Cristo. Nosso Senhor assumiu de pronto o lugar de Adão.

Mas Adão iria pagar por essa penalidade? Teria ele de morrer para pagar por seu pecado? Por que Ele faleceu 930 anos mais tarde? Ou ele morreu simplesmente como resultado das inerentes conseqüências do pecado?

De fato, é-nos dito que sua morte foi uma bênção, porque ele teve de suportar muita agonia pela consciência de que seu pecado produziu todas as demais transgressões, dores e sofrimentos que havia testemunhado durante 900 anos. Portanto, sua morte foi realmente um alívio. Essa morte, a morte natural que Adão sofreu, foi o resultado do pecado antes que a penalidade do pecado. A penalidade foi paga por Jesus Cristo. Adão ofereceu um cordeiro, mostrando compreender que a penalidade da morte foi paga. Mas a maldição, as inerentes conseqüências do pecado, permaneceram.




Isso significa que precisamos dividir a idéia básica de pecado em duas colunas separadas. A coluna do lado esquerdo é denominada MAL, e inclui todas as coisas que inerentemente resultaram do pecado, e tudo o que conduz à morte a partir desse mal. Mas essa morte, que Jesus denominou sono, não é o fim do homem. Assim o mal e seus resultados conduzem à morte, ao sofrimento e a todas as coisas negativas que vemos ao nosso redor.

A coluna da direita é chamada CULPA. Ela trata da segunda morte ou inferno, que é a penalidade pelo pecado. Por conseguinte temos duas conseqüências do pecado: a maldição — os resultados inerentes ao pecado — que seres humanos, animais e toda a natureza experimentam em geral e que conduz à primeira morte. Do outro lado temos a culpa, que dá origem à penalidade pelo pecado, a segunda morte, que já foi paga por Jesus Cristo. Se escolhermos a salvação de Cristo, nunca passaremos pela segunda morte.

É verdade que a expiação cobre ambas essas conseqüências do pecado. Mas eu gostaria de dizer que ela tem de tratar com a culpa, perdoando-a, e com os resultados do mal, recriando e restaurando o que a maldição do pecado atingiu. A expiação trabalha para restaurar todas as coisas segundo o plano original de Deus, mas ela não perdoa as áreas encontradas na coluna da esquerda. Apenas perdoa as áreas constantes da coluna da culpa, isto é, ela pode apenas perdoar a penalidade pelo pecado.

Dessa maneira, os termos justificação, perdão, salvação, evangelho, justiça e santificação, aplicam-se particularmente aos tópicos da coluna direita, aqueles que têm a ver com culpa, penalidade e inferno. Quero dizer que há uma diferença básica entre o resultado do pecado e a penalidade do pecado. Há uma diferença básica entre a primeira morte e a segunda morte, e as questões relacionadas com a condenação e a salvação pertencem particularmente à culpa e sua penalidade. É nessas áreas que precisamos nos concentrar quando falamos sobre justiça pela fé.

Agora, vamos dar uma olhada em alguns textos do Novo Testamento para ver se temos evidência posterior para essa distinção. Em Lucas 13:1-5, Jesus conta certa história para ensinar uma lição. Lucas registra que alguns dos presentes contaram a Jesus sobre os galileus cujo sangue havia sido misturado com seus sacrifícios. Em outras palavras, eles haviam sido mortos. "Jesus respondeu: Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores que todos os outros, por terem sofrido dessa maneira? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão. Ou vocês pensam que aqueles dezoito que morreram, quando caiu sobre eles a torre de Siloé, eram mais culpados dos que todos os outros habitantes de
Jerusalém? Eu lhes digo que não! Mas se não se arrependerem, todos vocês também perecerão."

Vemos aqui que a morte dos galileus não foi o resultado direto de seu pecado. Jesus estava dizendo que eles e os outros sobre os quais desabou a torre de Siloé não eram mais culpados do que os demais homens por causa de sua morte. Aqui fica claro que a primeira morte, que eles sofreram, não estava ligada diretamente à sua culpa.

Em João 9:1-3, os discípulos, vendo um homem cego, perguntaram a Cristo: "Mestre, quem pecou; este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? Disse Jesus: Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele." Uma vez mais Cristo estava explicando que a cegueira do homem, a maldição com a qual fora ele afligido, não era o resultado de qualquer pecado pessoal, mas causada por uma debilidade herdada. Jesus faz aqui uma distinção entre culpa pessoal e os efeitos inerentes ou resultados do pecado.

Outro texto importante é João 5:24 e 25. A menos que compreendamos a distinção que estamos fazendo neste capítulo, suporemos que Jesus Se contradisse nessa passagem. "Eu lhes asseguro: Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão."

Jesus está dizendo que justamente agora, hoje, se crermos, temos a vida eterna. Agora mesmo, passamos da morte para a vida. Mas Ele continua dizendo: "Eu lhes asseguro: Quem ouve a Minha palavra e crê nAquele que Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida. Eu lhes afirmo que está chegando a hora, e já chegou, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e aqueles que a ouvirem, viverão." No verso 24, estamos livres da morte; temos vida eterna agora. No verso 25, aqueles que morreram ouvirão a voz do Filho de Deus na ressurreição futura. A menos que façamos essa diferenciação entre a primeira e a segunda morte, ver-nos-emos embasbacados com uma contradição inconciliável.

Cristo diz que temos a vida eterna nEle hoje. Estamos livres da penalidade da culpa. Fomos libertados e nunca passaremos pela segunda morte, a penalidade do pecado. Não obstante, excetuando-se aqueles que serão transladados, nós passaremos pela [primeira] morte que é cognominada um sono (tal como no caso de Lázaro). Depois ouviremos a voz do Filho de Deus e nos ergueremos do sono da primeira morte. Assim, mesmo aqueles que são perdoados e recebem a vida eterna ainda morrerão como resultado da maldição do pecado de Adão. Devemos morrer porque estamos num mundo que está perecendo. A primeira morte não é a penalidade pelo pecado, uma vez que aqueles que possuem a vida eterna também a sofrem. Posto em termos mais simples, vida eterna significa não à segunda morte, que é a penalidade do pecado. Outro texto que expressa esse pensamento de modo bem claro está em I João 5:12 e 13, no qual nos é dito que temos vida em Cristo hoje, agora, embora saibamos que iremos morrer.

Desse modo penso que temos boa evidência escriturística de que há duas diferentes conseqüências do pecado: (1) a maldição do pecado, que conduz à primeira morte, e, (2) a penalidade do pecado, que traz consigo a segunda morte.

Continua...

Jean R. Habkost
Baseado no Livro: Face to Face With The Real Gospel – Pr. Dennis E. Priebe

Vitória sobre o pecado II




O Pecado Como Escolha

Focalizemos nossa atenção na segunda definição de pecado, a saber, o pecado como escolha, como ato volitivo. Mediante essa definição estamos dizendo muitas das mesmas coisas que temos declarado nas várias explicações do pecado original.

Cremos que, na natureza original de Adão, nada havia que o levasse a rebelar-se contra Deus. Nenhuns desejos para desviá-lo da vontade divina. Para Adão era natural agir com retidão e antinatural agir erroneamente. Mas, com a queda, algo mudou em sua natureza, no profundo de seu ser. A queda fez com que Adão se inclinasse para o mal. Sua natureza estava agoradistorcida, e ele agora queria fazer o que havia odiado anteriormente, isto é, rebelar-se contra Deus. Agora, para Adão, era natural pecar. Agora, era contranatural agir justamente.

Diante disso, quando dizemos que herdamos a natureza decaída de Adão, precisamos entender o pleno significado dessa assertiva. Recebemos o legado de maldade, fraqueza e corrupção de nosso primeiro pai. Temos os mesmos desejos que Adão possuía em seu estado pecaminoso. Queremos fazer coisas erradas; queremos rebelar-nos contra Deus. É-nos muito difícil fazer o que é certo. É-nos mais natural praticar coisas erradas. Penso que, se formos honestos conosco mesmos, admitiremos que, na maioria das vezes, somos todos nossos próprios tentadores. Realmente, não necessitamos de que Satanás nos persiga e nos tente com todo o tipo de sugestões, porque somos bem capazes de tentar-nos a nós mesmos. Nossa natureza nos desencaminha. O egoísmo está na própria raiz de nossa vida, incitando-nos a fazer coisas que sabemos que não deveríamos perpetrar [fazer]. Desse modo, herdamos tendências negativas de Adão, as quais nos impelem a fazer o que é errado.

A única diferença, nessa definição relativamente à prévia acepção de pecado, é que não herdamos culpa ou condenação. Herdamos tudo aquilo que Adão nos podia transmitir. Herdamos todas as inclinações, todas as tendências, todos os desejos, e nascemos de uma maneira que Deus jamais pretendeu que acontecesse com o homem. Mas essa definição diz que o pecado pessoal procede da escolha; pecado, em si mesmo, não é herdado. A culpa, então, não provém da natureza. Quando, porém, escolhemos rebelar-nos contra a luz e os deveres conhecidos, então tornamo-nos culpados. Precisamos optar pela decisão de Adão, a decisão da rebelião contra Deus, e então passamos a ser incriminados.

Temos de admitir que a natureza pecaminosa torna mais fácil pecar, fazer escolhas pecaminosas. Mas o ponto que eu gostaria de destacar é que somos culpados quando fazemos essas opções e não antes disso. Por conseguinte, creio que temos de distinguir cuidadosamente entre os conceitos do mal e da culpa.

Já esboçamos as duas definições básicas de pecado. Dependendo de qual delas acatarmos, as questões da justiça pela fé serão retratadas de modo diferente. As decisões feitas sobre justificação e santificação serão diferentes, consoante a opção feita sobre a natureza do pecado.

Mal e Culpa

Se definirmos o pecado como escolha, precisamos fazer uma distinção entre mal e culpa. Há muito mal no mundo hoje, mesmo no mundo animal. Mas não atribuímos culpa a todo mal que é aparente em nosso mundo moderno.

Uma de minhas ilustrações favoritas é a de um animal doméstico comum, o gato. Gostamos dos gatos que se aninham em nosso colo ou em nossos pés, que gostam de ser afagados, que correm para o seu prato de leite morno. Mas, algumas vezes, nos esquecemos de que há um outro lado dos nossos bichanos. Você já observou que os gatos não são misericordiosos com os camundongos que eles caçam para sua próxima refeição? Quando conseguem capturar um camundongo, eles não põem logo fim à miséria do roedor, mas antes brincam com ele. De fato, eles o torturam até que o camundongo descubra que lhe é fisicamente impossível fugir e finalmente desiste.

O que faríamos com alguém que torturasse um animal ou outro ser humano da mesma forma? Consideraríamo-lo culpado dos mais hediondos dos crimes e provavelmente o trancafiaríamos pelo resto de sua vida. Mas o que fazemos com um animal que faz isso, com nosso gato? Dizemos que isso é parte de seu modo de vida. Não é bom que o camundongo sofra, mas o gato não é culpado. Assim vemos alguns atos como maus, mas também como parte dos resultados naturais do pecado, e outros atos como maus pelos quais seu praticante pode ser considerado culpado.

Agora, tragamos isso para o nível humano. Se estivermos fincando uma estaca e pedimos a um amigo que a segure a fim de podermos fixá-la melhor, é possível que erremos a estaca e atinjamos o polegar do amigo. Seu dedo vai doer, ficar branco e levar algum tempo para ser curado, mas nosso amigo provavelmente não irá nos acusar de qualquer culpa pessoal. Por certo irá considerar o incidente como desafortunado.

Vamos dar um passo mais além para tirar conclusões. Se uma criança pequena estiver brincando com um revólver e quase atingir sua irmã ou seu irmão mais velho, certamente tomaríamos a arma das mãos da criança e nos asseguraríamos de trancar melhor nossas armas de fogo para o futuro. Não condenaríamos ou julgaríamos essa criança como culpada. Mas se um jovem de vinte anos apanha uma arma e atira em alguém, nós imediatamente começamos a fazer perguntas como: Por quê? Queremos saber, antes de qualquer coisa, se ele é culpado de dolo.

Assim, existe diferença entre os conceitos de mal e culpa. A palavra mal simplesmente significa o que é ruim, negativo ou errado, os resultados do pecado num mundo amaldiçoado. A culpa é aplicada à responsabilidade moral por atos ou pensamentos maus.

O que estou dizendo é que árvores e animais estão cheios de pecado e mal, mas eles não são condenados e nem redimidos por Deus, pois não possuem nenhum conhecimento de valores morais. Somente o homem tem a consciência dos valores morais e, por causa dessa ciência, é ele condenado como culpado por qualquer mau ato. Se crermos que o pecado ocorre por escolha, precisamos saber fazer a crucial distinção entre mal e culpa. Culpa exige conhecimento antecipado e rebelião voluntariosa. Estou querendo dizer que a condenação da parte de Deus é sempre fundamentada sobre o conhecimento anterior do homem. Tiago disse claramente: "Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado." (Tia. 4:17)

Continua...

Jean R. Habkost
Baseado no Livro: Face to Face With The Real Gospel – Pr. Dennis E. Priebe

Vitória sobre o pecado I




O que é pecado?

Está semana na lição da escola sabatina estaremos estudando um tema muito fundamental para o cristianismo. Vitória Sobre o Pecado, o tema que revela o verdadeiro evangelho. Um dos grandes propósitos da vinda de Cristo a este mundo. Mas para entendermos melhor esse tema veremos algo a mais sobre pecado. Durante a semana uma série será publicada referente ao tema.

O que é pecado? Por que nos preocupamos com um assunto que parece ser tão negativo? Por que o homem é culpado? Por qual razão Deus condena um homem? Por que Deus diz que o homem deve perecer nos fogos do inferno? O que decidimos sobre o pecado afetará toda nova visão do Evangelho Eterno.

Talvez tenhamos admitido que sabemos o que é pecado. Pode ser útil buscarmos outra visão de nossas suposições e decidir por nós mesmos o que realmente queremos dizer quando usamos a palavra pecado. Todos sabemos que pecamos, mas como? Quando vamos ao médico ele precisa descobrir o que está errado antes de prescrever o tratamento. Assim também precisamos saber exatamente o que está errado com nossa vida antes de Jesus Cristo poder salvar-nos de nossos problemas — o pecado. Precisamos conhecer a natureza da doença para a qual o remédio será ministrado.

Voltemos um pouco atrás e consideremos o pecado que deu início a todas as dificuldades que agora enfrentamos neste mundo. Sabemos que Adão optou voluntariamente por pecar. Sabemos que ele se tornou culpado por causa de sua escolha. Mas, e nós? Somos culpados por causa do pecado de Adão, porque nascemos como descendentes dele? Somos culpados porque herdamos dele uma natureza decaída? Ou, somos culpados porque escolhemos repetir o pecado de Adão?

Desse modo retornamos mais uma vez à questão da natureza do pecado. O que o evangelho perdoa e cura? A questão básica que precisamos resolver é esta: Qual é a natureza do pecado pela qual a pessoa é considerada culpada, tão culpada que deve morrer nas chamas do inferno, a menos que Deus a perdoe? Qual é a natureza desse pecado?

Pecado Como Natureza
Agora precisamos começar com definições precisas. Muitas definições de pecado têm sido apresentadas ao longo dos séculos.

Certo grupo diz que nossa culpa é o inevitável resultado de algo chamado pecado original. De acordo com essa linha de pensamento, o pecado original não significa a escolha de Adão para pecar, mas o estado no qual somos nascidos por causa do pecado de Adão. Como resultado ou por causa do pecado de Adão, já nascemos pecadores. Embora a expressão pecado original tenha sido usada por muitos teólogos, talvez necessitemos afastar-nos dela como tal e falarmos sobre pontos que estão em seus bastidores. Algumas vezes os termos teológicos tendem mais a obscurecer do que esclarecer. O que a expressão realmente significa?

Pecado original pode ser definido de várias maneiras. Alguns dizem que somos culpados porque herdamos o pecado de Adão. Outros dizem que somos culpados, não porque herdamos culpa, mas por causa de termos nascido como filhos e filhas de Adão, e assim somos culpáveis por causa de nosso nascimento no seio de uma raça decaída. Dessa maneira, a culpa de Adão nos é imputada.

Outra variação diz que não somos culpados quer por pecado herdado quer por culpa imputada, mas porque nascemos em estado separado [de Deus]. Viemos ao mundo como alienados de Deus. Passamos a existir apartados dEle e essa separação é nossa culpa. É essa alienação que nos torna culpados. Alguns dizem mesmo que não somos pessoalmente culpados, mas que nascemos condenados como parte no destino da raça caída.

Mas o denominador comum de todos esses pontos de vista é que somos culpados ou condenados por causa de havermos nascido na família humana. Dessa maneira, contudo, explicamo-lo mediante essas várias abordagens, o que equivale a dizer que culpa ou condenação é herdada por natureza. A natureza decaída é nossa culpa.

Porém, diz ainda mais, isto é, que temos dois tipos de pecado em nossa vida: (1) Somos culpados por causa de nosso nascimento como participantes dessa raça, e, (2) somos também culpados por causa de nossos próprios pecados, nossas próprias escolhas, nossos próprios atos de rebelião.

Ambos os aspectos são pecado. Assim sendo, apesar de haver dois aspectos de pecado, a saber, nosso nascimento numa raça decaída e nossas escolhas rebeldes, ainda somos condenados por causa de nosso nascimento, antes de nossas escolhas. Essa é a linha de fundo da expressão pecado original. Somos culpados ou condenados no momento em que nascemos, em razão do pecado de Adão.

As implicações desse modo de crer são expressas nas seguintes declarações: "Declara-se que o pecado existe no ser antes de sua própria consciência dele." "Há culpa nos maus desejos, mesmo quando resistidos pela vontade." "Pecado é nossa natureza maligna herdada e todos os seus frutos."

Como você pode ver, de acordo com essa definição, o pecado existe em nós antes do exercício da escolha e mesmo antes do conhecimento. O pecado existe em nós antes de podermos compreender e tomar decisões sobre o certo e o errado. O pecado habita em nós por causa de nosso nascimento numa raça corrompida.

João Calvino, um dos maiores teólogos sistemáticos, assim dizia sobre pecado e culpa: "Todos nós ... viemos ao mundo corrompidos com o contágio do pecado... À vista de Deus somos corrompidos e poluídos... A impureza dos pais é transmitida a seus filhos... Todos são originalmente depravados... A culpa provém da natureza." (Ênfase suprida pelo autor). Calvino diz que a corrupção hereditária e a depravação de nossa natureza são designada como pecado por Paulo. Até mesmo as crianças, trazendo consigo sua condenação desde o útero materno, sofrem... por seus próprios defeitos. "E, é claro, isso é pecaminoso à vista de Deus, pois Ele não condena sem culpa. "O homem todo... está tão submerso... que nenhuma parte dele permanece isenta de pecado, e, portanto, tudo o que procede dele é imputado como pecado... Os homens já nascem viciosos... Todos somos pecadores por natureza." — João Calvino, Institutos da Religião Cristã, livro II, cap. 1, # 5-10 e 27; ênfase suprida.

Essa compreensão de pecado esclarece porque a Igreja Católica Romana, Martinho Lutero e João Calvino defendiam a necessidade do batismo infantil. Se, de fato, alguém é culpado por natureza, é extremamente importante que ele seja batizado imediatamente após o nascimento para lavar esse pecado e ser purificado da culpa de nascença. O batismo infantil é extremamente importante para aqueles que lidam com o problema do pecado original. E assim Martinho Lutero e João Calvino defendiam vigorosamente sua necessidade. No nascimento, as crianças devem ser batizadas imediatamente e purificadas do pecado que é inerente nelas. Tanto Calvino quanto Lutero estavam de acordo com Agostinho e receberam dele a compreensão do pecado original.

Lutero e Calvino defendiam ainda a doutrina da predestinação, que também aprenderam de Agostinho. Agostinho cria que Deus havia predestinado todos os homens, quer para a salvação, quer para a perdição. Martinho Lutero e João Calvino seguiam nessa direção e edificaram sua doutrina da justificação pela fé sobre os pressupostos da predestinação. O pecado original se conforma logicamente com a doutrina da predestinação.

Há ainda outra dimensão para crermos que o pecado é inerente em natureza. Quando Adão pecou ele perdeu a capacidade de não pecar, de forma que tudo o que lhe restava agora era a competência de pecar. Quaisquer decisões que Adão fizesse eram pecaminosas. Assim ele, após seu pecado, era apenas capaz de pecar e nós, como membros da decaída raça humana, estamos aptos apenas a pecar. De fato, a única coisa que podemos fazer é pecar e Deus pode apenas perdoar-nos o pecado.

O que estou dizendo é que essa doutrina têm muitos e diferentes modos de ser expressa. Mas o conceito básico, corrente entre todas essas definições, é que somos nascidos pecadores. Somos culpados ou condenados por fazermos parte da família de Adão.

Seria bom notarmos de passagem a reação de Emil Brunner a esse ensinamento: "Assim, a doutrina eclesiástica baseada inteiramente na idéia da queda de Adão e na transferência de seu pecado às gerações posteriores sucessivas, está seguindo um método que não é bíblico em qualquer sentido. Mesmo essa passagem, Rom. 5:12 e versos seguintes., que parece ser uma exceção e tem sido vista como o locus classicus da teologia cristã desde o tempo de Agostinho, não pode ser relacionada como defensora do ponto de vista agostiniano, que tem sido aceito por sucessivas gerações, pois aqui Paulo não está tentando explicar o que é o pecado; no entanto, nada há realmente em Romanos 5 que descreva a natureza do pecado." "A Teoria do Pecado Original, que tem sido a norma da doutrina cristã do homem, desde o tempo de Sto. Agostinho, é completamente estranha ao pensamento bíblico." "Pecado deve ser primeiramente entendido como um ato, a saber, uma 'queda', como o rompimento ativo com o divino início, como o afastamento funcional da ordem divina... Pecado é um ato. Essa é a primeira coisa a se dizer sobre pecado. Apenas como segundo ponto podemos afirmar que esse ato é sempre, e ao mesmo tempo, um estado, uma existência em ação, um estado no qual ninguém pode agir de outro modo, uma condição de escravidão." Emil Brunner, "A Doutrina Cristã da Criação e da Redenção", págs. 98, 99, 103, 109.

Eu gostaria de sugerir que a evidência em apoio à doutrina do pecado original, de qualquer modo que seja explicada, quer pela herança, pela imputação ou por separação, não é ensino bíblico como alguns a têm suposto. Há, pelo menos, outro modo de entender os textos que são usados em suporte ao ponto de vista do pecado original.

Continua...

Jean R. Habkost
Baseado no Livro: Face to Face With The Real Gospel – Pr. Dennis E. Priebe

17 de junho de 2010

CALÇA COMPRIDA PARA MULHERES É PECADO?

Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus. Dt 22:5

A calça comprida nunca foi bem vista pelas regras de virtude e modéstia da igreja. As primeiras mulheres que ousaram vestir as calças jeans sofreram calúnias e em algumas igrejas exclusões. As mulheres tiveram liberdade de usá-la no trabalho, em reuniões sociais e atualmente até mesmo dentro da igreja.
O argumento bíblico era Deuteronômio 22:5 – “Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus."e havia um agravante que o corpo da mulher ficava muito exposto. As calças jeans, naturalmente apertadas, deixam as formas femininas bem acentuadas aos olhos masculinos. A confusão estava armada. Por décadas a discussão se arrastou. Até hoje em igrejas tradicionais e interioranas, as calças não são permitidas, nem no convívio domiciliar das mulheres.

Mas recentes descobertas revelaram que as mulheres que se mantiveram fiéis a diretriz de suas igrejas foram premiadas.
Acontece que as calças geralmente são do tecido ‘brim’, um material muito grosso; para agravar mais ainda são muito justas. Isso favoreceu o surgimento de doenças ginecológicas, não necessariamente as DST. Foram evidenciadas vulvovaginites (infecções) principalmente por fungos.
As roupas íntimas de materiais sintéticos, preferidas por serem mais sensuais, as calças jeans apertadas e grossas, aumentam a temperatura dos genitais e causam um desequilíbrio na microbiota (microorganismos) favorecendo o crescimento de fungos.
Até em moças que não tinham uma vida sexual ativa as vaginites são um problema ginecológico corriqueiro causado pelo uso excessivo das calças em grande parte do dia. A rotina de sair cedo para trabalhar ou estudar e permanecer com calças apertadas durante 8 a 10 horas diárias, permanecendo sentadas e com pouco movimento foram um agravante extra.
Os problemas não são somente estes; com os órgãos reprodutores pressionados pelo modelito justo das calças, os ovários, trompas e útero recebem menos irrigação sanguínea e somatizam nos problemas de infertilidade junto com fatores como sedentarismo, estresse e promiscuidade.Os fungos desenvolvem vulvovaginite caracterizada por “queimação vaginal e prurido, dispareunia e um corrimento leitoso” (Henry, 1999). As mulheres casadas sentem desconforto nas relações sexuais e em estágios avançados da infecção, dor e ardência. A ida ao ginecologista para diagnóstico laboratorial e tratamento é a regra.
As saias e os vestidos, opostamente, permitem uma ventilação e irrigação melhor dos genitais. Mulheres que usam vestidos preservam melhor sua saúde sexual.
Essa questão envolvendo prejuízos para a saúde, coloca o assunto novamente em discussão. As orientações bíblicas sempre são sábias e de projeções inalcançáveis pelo homem; muitas das regras, conselhos e mandamentos bíblicos guardam bênçãos e motivos que só saberemos na eternidade os resultados. Alguns como estes das roupas femininas, temos a graça de saber ainda aqui na terra, e a quem interessar corrigir os hábitos a tempo.
Um trecho dos conselhos da mensageira do SENHOR sobre vestuário ajudam a colocar um ponto final na questão:

"Há ainda outra moda de vestir-se que é adotado por uma classe de pessoas chamadas reformadoras do vestuário.Imitam o sexo oposto, o mais possível. Usam casquete, calças, colete, casaco e botas, sendo esta a peça mais sensata do traje. Os que adotam e defendem esta moda, estão levando a chamada reforma do vestuário a extremos muito objetáveis. Confusão será o resultado. Alguns dos que adotam este traje podem estar corretos em seus pontos de vista gerais quanto à questão da saúde, e poderiam ser instrumentos na realização de muito maior soma de bem se não levassem a tais extremos a questão do vestuário.

Nessa moda de vestuário foi invertida a ordem de Deus, e desrespeitadas Suas direções especiais. Deut. 22:5: "A mulher não usará roupa de homem, nem o homem veste peculiar à mulher; porque qualquer que faz tais coisas é abominável ao Senhor, teu Deus." Esta moda de vestuário Deus não deseja que Seu povo adote. Não é traje modesto, e absolutamente não se adapta a mulheres modestas e humildes, que professam ser seguidoras de Cristo. As proibições de Deus são consideradas levianamente por todos os que advogam a remoção da diferença de vestuário entre homens e mulheres.

As posições extremas assumidas por alguns reformadores do vestuário sobre este assunto anulam sua influência.
Designava Deus que houvesse clara distinção entre o vestuário do homem e da mulher, e considerou a questão de bastante importância para dar direções explícitas a esse respeito; pois se ambos os sexos usassem o mesmo vestuário isto causaria confusão, e grande aumento de crime. Paulo pronunciaria uma repreensão, fosse ele vivo hoje, se contemplasse mulheres que professam piedade usando esta moda de vestuário."Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas.)" A massa dos professos cristãos desrespeita completamente os ensinos dos apóstolos, usando ouro, pérolas e vestuário dispendioso". Mensagens Escolhidas vol. II pág. 477


Fonte: http://concertoeterno.blogspot.com/2009/12/calca-comprida-para-mulheres-e-pecado.html

15 de junho de 2010

Modernidade acaba com a alimentação saudável

Hábitos alimentares são tipos de escolha e consumo de alimentos feitos por um indivíduo ou grupo, em resposta a influências fisiológicas, psicológicas, culturais e sociais. Tais hábitos formam-se logo nos primeiros anos de vida e são consolidados nas idades subseqüentes. Nos últimos anos, o aumento do poder econômico e a influência das crianças têm representado fatores determinantes sobre as compras da família em diversas categorias de produtos principalmente cereais matinais, lanches e guloseimas , e, nesse sentido, torna-se fundamental atentar e zelar pela alimentação, para que não tenhamos no futuro jovens e adultos precocemente doentes.

O ritmo acelerado da vida moderna também não favorece para a criação de hábitos alimentares saudáveis, pois conduz a uma ingestão cada vez maior de energia, enquanto limita a prática de atividade física. Por conta da correria cotidiana, questões básicas como o respeito ao horário das refeições e a necessidade de um ambiente tranqüilo no momento da alimentação são ignorados.

Muitas pessoas não mastigam adequadamente e apenas engolem o alimento, geralmente com a ajuda de grandes quantidades de refrigerante (que rouba cálcio do organismo) ou suco, contribuindo para o surgimento de problemas gástricos e para o aumento de peso. A informalidade está presente na maioria das refeições do dia-a-dia. Pratos mais elaborados e a formalidade de colocar a mesa faz parte de um ritual apenas em datas especiais como Páscoa e Natal.

Apesar do arroz e feijão estarem presentes na mesa de todos os brasileiros e a carne vermelha no prato de 70% da população, segundo pesquisa qualitativa e quantitativa realizada pela Escola Superior de Publicidade e Marketing (ESPM) em dez capitais brasileiras, com 2.136 pessoas, a tendência de mudanças no padrão alimentar da população brasileira destaca a elevação do consumo de carnes e alimentos industrializados (refrigerantes, biscoitos e refeições prontas) e a redução do consumo de leguminosas, raízes e tubérculos, frutas, legumes e verduras.

As refeições prontas, que representavam baixo percentual de aquisição na década de 1970, também passaram a apresentar uma fatia significativa das calorias disponíveis, superior ao grupo das leguminosas, promovendo aumento calórico e redução no conteúdo total de fibras. Além disso, é preciso destacar o alto conteúdo de sódio e as gorduras saturada e trans contidos nos alimentos industrializados, o que pode contribuir para elevação da prevalência de doenças cardiovasculares principal causa de mortalidade em todo o mundo.

É preciso dar preferência aos cereais integrais, aos legumes e verduras cruas ricas em potássio, vitaminas e minerais. A televisão também está presente durante todas as refeições para mais da metade da população, fazendo com que a interação entre os familiares diminua e a ingestão calórica aumente, uma vez que o indivíduo deixa de prestar a devida atenção ao que está ingerindo e à quantidade (o mesmo vale para o computador).

A influência salutar na alimentação do brasileiro trazida pelos negros, abundante em milho e feijão, bem como a portuguesa, trazida pela colonização, com temperos naturais como alho, cebola e outras ervas, deve ser preservada e estimulada, pois estes alimentos são fontes de antioxidantes e outras substâncias benéficas para a saúde. A ingestão de sucos de frutas naturais, e não apenas os de caixinha, deve ser rotina em nossas casas, pois as vitaminas oferecem efeitos diversos daquelas ingeridas nos medicamentos.

Já dizia o pai da Medicina, Hipócrates: faz do alimento teu remédio e do teu remédio tua alimentação! Quanto mais colorida for sua a refeição, mais apetitosa e saudável ela será.

Dra. Vera Lúcia Morais Antonio de Salvo (CRN-3: 4323) é nutricionista, especialista em Nutrição Clínica, mestre em Epidemiologia e doutoranda em Saúde Coletiva pela Unifesp. Coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp) e colaboradora do Conselho Regional de Nutricionistas 3ª Região (CRN-3).

Fonte: http://www.minhavida.com.br/conteudo/3069-Modernidade-acaba-com-a-alimentacao-saudavel.htm

Nota: Para os leitores do Espírito de Profecia, tudo o que ela escreveu, não é nenhuma novidade.

13 de junho de 2010

Reportagem SBT - Vida Saudável

9 de junho de 2010

Objetos de 3,5 mil anos são encontrados em Israel

Em torno de cem recipientes de 3.500 anos, utilizados para cerimônias pagãs, foram encontrados no norte de Israel, anunciou nesta segunda-feira uma equipe de arqueólogos. Essa descoberta, por sua antiguidade e bom estado, é "extremamente rara", explicaram Edwin van den Brink e Uzi Ad, responsáveis pelas escavações que duraram duas semanas em um terreno de depressão natural em um substrato rochoso de Tel Qashish, perto de Haifa.

"Nunca tinha sido descoberto esse tipo de objeto, de 3.500 anos, e é extraordinário encontrá-los em tal estado de conservação", explicaram. Entre os objetos encontrados está uma vasilha para queimar incenso e um copo adornado com a forma de uma mulher, que pode ter sido utilizado para fazer oferendas ou libações a uma divindade. Também foram encontrados objetos fabricados em Micenas, na Grécia atual, o que prova, segundo os arqueólogos, a existência de laços comerciais entre ambas as regiões.

"Nesse período existia um perigo de invasão militar, e nossa teoria é de que os sacerdotes esconderam objetos utilizados nos templos por temor de que fossem destruídos", disse à AFP Van den Brink."Um sítio localizado em uma colina próxima, da mesma data, foi destruído e enterrado, então talvez tenha havido uma guerra ali", completou.
Tel Qashish, ou Tell al Qassis, em árabe, é uma cidade bíblica localizada perto do Monte Carmelo, nos arredores de Haifa. Segundo o Antigo Testamento, em Tell al Qassis ou perto dali, o profeta hebreu Elias degolou 450 profetas do deus pagão Baal.


(Yahoo Notícias)

Nota: Não seriam esses os resquícios da destruição do culto idolátrico a Baal? Leia mais sobre arqueologia bíblica aqui.[MB]

1 de junho de 2010

Corpo... templo do Espírito Santo



O corpo humano é o templo do Espírito Santo.

Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.
1 Coríntios 3:16 e 17;

Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
1 Corintios 6:19 e 20.

Portanto, é nosso dever perante Deus, não apenas ser muito cuidadosos em preservar a saúde espiritual, mas também a saúde física. Todos que são guiados pelo Espírito Santo se conformarão aos princípios da temperança cristã, que é um dos frutos do Espírito.

E, tratando ele da justiça, e da temperança, e do juízo vindouro... Atos 24:25;

Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
Gálatas 5:22 e 23.


Fonte: http://www.asd-mr.org.br/html/temperanca.html