29 de maio de 2011

Educação no Vestuário II


"Não poderá ser completa nenhuma educação que não ensine princípios corretos em relação ao vestuário. Sem tal ensino, a obra da educação é muitas vezes retardada e pervertida. O amor ao vestuário e a dedicação à moda acham-se entre os mais formidáveis oponentes e decididos embaraços que há para o professor." (Ed., 246)

Para o cristão, na questão de escolha do vestuário, importantes princípios serão considerados:

1. Influência: Acima de tudo, nossa influência cristã irá sobrepujar o estilo de roupa que usamos. Será sempre escolhido tudo o que irá representar nosso Senhor e Salvador de modo eficiente.

"As Palavras das Escrituras Sagradas, referentes a vestidos, devem ser bem meditadas. Importa compreender o que seja agradável ao Senhor até em matéria de vestuário. Todos os que sinceramente buscam a graça de Cristo, hão de atender a essas preciosas instruções da Palavra divinamente inspirada. O próprio feitio da roupa há de comprovar a veracidade do evangelho." (Test.vol II, 393 e 394)

2. Adequabilidade: É evidente que, o vestir-se para uma ocasião, não será apropriado para outra. Quando estamos representando a Cristo numa missão especial, deveríamos nos vestir de modo conveniente, como um representante do Senhor naquela atividade. Entretanto, nas tarefas comuns da vida, iremos nos vestir de modo adequado às necessidades. Isto não quer dizer que a modéstia e a saúde não sejam mais observadas, mas quer dizer que serão usadas para tal atividade roupas apropriadas.

3. Economia: Economia não quer dizer que vamos necessariamente usar roupas mais baratas. Na verdade freqüentemente serão usadas roupas mais caras porque a longo prazo são mais duráveis.

"Mas nossas roupas, conquanto modestas e simples, devem ser de boa qualidade, de cores próprias, e adequadas ao uso. Devem ser escolhidas mais com vistas à durabilidade do que à aparência. " (CBV, 288)

4. Saúde: Este é o ponto crucial, especialmente nos climas em que a variação de temperatura é grande. Freqüentemente a moda estabelece modelos mais prejudiciais, mas o cristão não deve se deixar escravizar por costumes mundanos que são transitórios e, na maioria das vezes, incompatíveis com os princípios de Deus.

"Devem proporcionar agasalho e a devida proteção. A mulher prudente descrita nos Provérbios "não temerá, por causa da neve, porque toda a sua casa anda forrada de roupa dobrada". Prov. 31:21. Nosso vestuário deve ser asseado. O desasseio nesse sentido é nocivo à saúde, e portanto contaminador para o corpo e a alma." (CBV, 288)

5. Modéstia: Talvez nenhuma área está mais intimamente relacionada com o nosso caráter cristão do que a modéstia. Isso vai além da simplicidade de incluir questões de realçar partes do corpo. Muito vestuário moderno destina-se a realçar o físico e atrair a atenção a sexualidade do indivíduo. Muito do vestuário, para homens como mulheres, é de tal ordem que a atenção é focalizada sobre o exterior, tornando quase impossível olhar para a mais profunda e integral beleza interior do caráter.
É provável que nenhum aspecto do vestuário esteja tão claramente pervertido hoje do que na preservação da distinção entre homens e mulheres. Esta distinção está claramente ordenada nas Escrituras:

"Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus." (Dt 22:5)

Texto tirado do livro Uma visão Adventista da Educação de Collin D. e Russell R. Standish.

Comentário: Em todas as orientações de Deus há sabedoria, o vestuário deve visar a influência que exercerá sobre outros, a durabilidade e logo, economia, a adequabilidade, a saúde e a modéstia. Reunindo todos estes pontos, certamente o vestuário será agradável a Deus, um sacrifício vivo e racional. Renovação da nossa mente, é o que precisamos.

19 de maio de 2011

Modernização ou mundanização?



Elas já foram mais compridas e sóbrias. Hoje, as saias usadas por evangélicas seguem tendências da moda - podem ser justas ou soltinhas, de cintura alta, com rendas ou laços - e fazem sucesso nas igrejas de São Paulo. A advogada Mari Scarparo, 33, da Congregação Cristã de Caieiras (Grande SP), aprova o novo “look”. “Há uns dez anos, usávamos vestuário de ‘senhora’. Hoje, uso as mesmas roupas da igreja em audiências e me sinto melhor com esse estilo moderno.” A loja Monia é um exemplo dessa transformação. Inaugurada em 1978, passou a atender só evangélicos há cerca de dez anos. “Hoje, nossos produtos seguem tendências”, diz Alexandre Iones, um dos responsáveis. Na esteira desse mercado, a estilista Mara Jager, 33, montou há dois anos uma marca para evangélicas. “As saias estão menos compridas. A evangélica quer se sentir bem, mas sem excessos.”

Instaladas em bairros famosos pelo comércio de roupas, como o Brás e o Bom Retiro (centro de SP), a “moda evangélica” já adota estratégia agressiva de marketing. Uma das pioneiras, a Joyaly, está na quarta edição do concurso “Garota Joyaly” e vende para todo o Brasil. No Bom Retiro, o marketing começa na calçada - onde um panfleteiro tenta atrair evangélicas para sua loja. A estratégia acaba chamando a atenção de outras clientes. “Compro em loja evangélica, mas sou católica. Roupa bonita independe de religião”, diz Flavia Schmidt.

(Folha.com)

Nota: Não bastasse a pole dance gospel e a banalização da música sacra, está aí agora o “mundo” ditando a moda entre evangélicos. Quando os cristãos resolvem seguir “tendências” e não os princípios da Bíblia Sagrada, dá nisso. Cada vez mais discordo da máxima segundo a qual o Brasil é um país cristão. Mais da metade deste povo é idólatra; outros acham que podem batizar de “gospel” estilos musicas como o funk e o rap, e tudo bem; outros ainda defendem a homossexualidade como estilo de vida biblicamente defensável; multidões vão aos templos em busca de prosperidade financeira, estimuladas pelo discurso inflamado dos pregadores da tal teologia da prosperidade; mulheres “cristãs” querem saias encurtadas e roupas da “moda”; jovens “evangélicos” organizam baladas e as chamam de “cristodance”. Caminhasse hoje pela Terra, o que Jesus diria disso tudo? Repetiria a lição de Mateus 21:19? De uma coisa eu sei: Ele certamente seria chamado de “fundamentalista”.[MB]