14 de setembro de 2012

Surto de ebola está fora de controle

Organização afirma que epidemia está se espalhando rapidamente e pode atingir cidades próximas à capital Kinshasa, na República Democrática do Congo

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado dizendo que o surto de ebola no nordeste da República Democrática (RDC) do Congo está fora de controle. Segundo a agência, em relatório divulgado nesta quinta-feira, há risco de a doença se espalhar para as grandes cidades da região, inclusive a capital Kinshasa.

"A epidemia não está sendo controlada. Pelo contrário, a situação é muito, muito séria", afirmou Eugene Kabambi, porta-voz da OMC na RDC, em entrevista à Reuters. "Se nada for feito agora, a doença vai chegar a outros lugares. Até as grandes cidades estão ameaçadas", completou.

Até o momento, as cidades mais afetadas são Isiro e Viadana, no noroeste da RDC. O número de vítimas chegou a 31 na semana passada. Em Uganda, no país vizinho, cerca de 14 pessoas já morreram. Os casos, no entanto, não estão relacionados.

A origem da epidemia na República Democrática do Congo, segundo a OMS, está no consumo de carne contaminada nas florestas da região. O ebola causa uma febre hemorrágica, frequemente fatal. O vírus foi descoberto pela primeira vez em 1976 no antigo Zaire, no atual território congolês. Não há vacina ou tratamento desenvolvido.

Fonte - iG

"A carne nunca foi o melhor alimento; seu uso agora é, todavia, duplamente objetável, visto as doenças nos animais estarem crescendo com tanta rapidez. Os que comem alimentos cárneos mal sabem o que estão ingerindo. Freqüentemente, se pudessem ver os animais ainda vivos, e saber que espécie de carne estão comendo, iriam repelir enojados. O povo come continuamente carne cheia de micróbios de tuberculose e câncer. Assim são comunicadas essas e outras doenças." - Ciência do Bom Viver, pág. 313
 

27 de julho de 2012

Meninas de seis anos querem ser “sexy”


Eu estava na fila de espera de um restaurante. Na minha frente, uma família com três meninas por volta dos 7 ou 8 anos. Elas deviam ser primas e, entediadas enquanto esperavam pela mesa, pegaram os óculos escuros das mães para brincar.  Sem nada melhor para fazer, eu observava as meninas, até que uma delas disse: “Olha, eu acho que esse óculos me deixa mais sexy”. Achei estranho aquela frase sair da boca de uma menina tão nova. Simplesmente não combinava. Mas aí o garçom apareceu, a fome era grande e eu deixei a história para lá. Lembrei da cena porque hoje cedo vi uma notícia no site Jezebel sobre uma pesquisa feita com meninas entre 6 e 9 anos. Psicólogos mostraram a imagem ao lado e fizeram quatro perguntas para as garotas: Qual delas se parece com você? Com qual delas você quer se parecer no futuro? Qual é a mais popular? Com qual delas você gostaria de brincar?



A versão periguete da boneca dominou as respostas: 68% das meninas querem ser iguais a ela, e 72% acreditam que a boneca com trajes de gosto duvidoso é a mais popular na escola. As poucas meninas que escolheram a boneca de calça jeans tinham duas características: normalmente praticavam esportes e tinham mães atentas, que não as proíbem de ver TV, mas fazem questão de instruí-las sobre o que estão assistindo. 


Acho que esse resultado nos mostra algo. É claro que a TV não é a única influência dessas meninas, mas talvez o bom exemplo, o cuidado e a educação dentro de casa sejam suficientes para evitar comportamentos estranhos e precoces, além de muito mau gosto na hora de se vestir.


17 de julho de 2012

Estilista cristã desenvolve linha de “maiôs evangélicos”


Uma estilista cristã canadense desenvolveu um “maiô evangélico”, que preserva a intimidade não marcando as curvas do corpo. Crystal Hyben afirmou em entrevista ao Huffington Post que a linha de maiôs evangélicos Simply Modest (em tradução literal do inglês, “simplesmente modesta”) cobre as coxas, barriga, busto e parte do ombro. A estilista diz que o motivo de desenvolver o maiô com esse formato está ligado à sua vontade de exaltar a Deus e preservar seu corpo para o futuro marido: “Eu escolhi me cobrir porque quero glorificar a Deus com meu corpo, e me cuidar para meu futuro marido, se eu vier a me casar”, declarou Crystal.

O tema modéstia para sua marca de maiôs evangélicos foi escolhido por seu princípio de preservação da intimidade: “A modéstia sempre foi importante para mim, pois acredito que nossa sexualidade é um dom incrível de Deus, é algo que deve ser protegido, não colocado em exposição para ser vista por todos os olhos”, pontua.

design escolhido pela estilista gerou comparações com a burca, tradicional vestimenta islâmica usada por mulheres adeptas da religião e recebeu apelido de “Burquíni”.

16 de julho de 2012

Modéstia: A flor das etiquetas



Resgate de uma virtude que abrange mais que vestimenta e inclui homens e mulheres.
Recentemente, Wend Shalit escreveu um livro intitulado O Retorno à Modéstia: A Virtude Perdida. A motivação para escrever esse livro surgiu quando a jovem autora se deparou com uma seita judaica que proibia o contato físico entre homens e mulheres, antes do casamento.
No entanto, o que mais a comoveu não foi a postura supostamente ultrapassada e pouco social de mulheres que mantinham o corpo todo coberto, resistindo a uma sociedade que atualmente se encontra impregnada com elementos sexuais. Ao contrário disso, Wend Shalit se viu espantada diante das amigas mais próximas que condenavam e discriminavam a modéstia revelada por essas mulheres.
Depois de empreender uma cuidadosa pesquisa em comunidades judaicas e islâmicas que se caracterizavam por manter elevado nível com respeito ao vestuário e ao comportamento sexual, Shalit chegou à conclusão de que a modéstia é um dom natural que as mulheres possuem. Segundo ela, a modéstia é uma excelente defesa que coloca a mulher fora do alcance de homens que não estão preparados para assumir um compromisso sério e que não estão dispostos a tratá-las com respeito.
As palavras de Shalit fazem eco à seguinte recomendação bíblica, feita pelo apóstolo Paulo: “Da mesma forma, quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição, não se adornando com tranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras” (1Tm 2:9).
Desde o início, a comunidade cristã primitiva levou a sério a modéstia. Tertuliano, autor cristão do segundo século, escreveu seis livros especialmente dedicados a esse assunto. Em um deles, recomendava que o cristão não se preocupasse tanto em vestir a toga, típica dos políticos romanos, mas preferisse o pálio, a roupa dos filósofos gregos.
Tertuliano também dedicou outro livro para expor conselhos sobre o modo como as moças solteiras deveriam se vestir. Finalmente, escreveu o livro Modéstia, cujo prefácio declara: “A modéstia é a flor das etiquetas, a honra de nosso corpo, a graciosidade dos sexos, a integridade de nosso sangue, a garantia de nossa descendência, a base de nossa santidade e o indício de que temos boa disposição.” Certo cristão anônimo disse que “a modéstia é o forte que guarda o castelo e o quadro que destaca a pintura”.
Portanto, existem boas razões para que nos vistamos com modéstia e recato. A modéstia faz parte da tradição cristã, embeleza a pessoa e protege nosso corpo da tentação e dos avanços de pessoas levianas.
No entanto, os princípios da modéstia não são a mesma coisa que uma série de regras legalistas impostas à mulher. Padrões de modéstia fazem parte da cultura de um povo e podem ser usados, com boa ou má fé, a fim de perpetuarem o domínio de certas pessoas sobre outras. Por isso, é preciso que a modéstia seja vista como reflexo de algo maior que a maneira de nos vestirmos, ou seja, deve incluir nossa fala e nossas intenções, bem como ser aplicada indiscriminadamente a homens e mulheres.
A modéstia começa no coração e, por essa razão, está sempre na moda diante de Deus.
Tânia M. L. Torres – Esposa de pastor e professora no Unasp, Engenheiro Coelho, SP.
Fonte: Sétimo Dia

Mulheres Missionárias

“Cristo fala nas mulheres que O ajudavam no apresentar a verdade a outros, e também Paulo se refere às mulheres que trabalharam com ele no evangelho. Mas quão limitada é a obra feita por aquelas que poderiam fazer uma grande obra, se quisessem!” Carta 31, 1894.

 “O Senhor tem uma obra para as mulheres da mesma maneira que para os homens. Elas podem ocupar seus lugares em Sua obra nesta crise, e Ele atuará por meio delas. Uma vez que se possuam do senso do dever, e trabalhem sob a influência do Espírito Santo, terão a posse de si mesmas que este tempo requer. O Salvador fará refletir a luz de Seu rosto sobre essas abnegadas mulheres, e dar-lhes-á poder que ultrapassa ao dos homens. Elas podem fazer nas famílias uma obra que os homens não podem fazer, obra que alcança a vida íntima. Podem chegar bem perto do coração daqueles que estão além do alcance dos homens. Seu trabalho é necessário.” Evangelismo 464-465

 “A mulher, caso aproveite sabiamente o tempo e suas faculdades, descansando em Deus quanto à sabedoria e à força, pode ombrear com seu marido como conselheira, companheira e coobreira, sem todavia nada perder de sua graça feminil e modéstia. Ela pode elevar o próprio caráter e, assim fazendo, está elevando e enobrecendo o caráter de sua família, e exercendo poderosa se bem que inconsciente influência nos que a rodeiam. Por que não havia de a mulher cultivar o intelecto? Por que não havia ela de corresponder ao desígnio de Deus em sua existência? Por que não podem elas compreender suas próprias faculdades e, reconhecendo que essas faculdades lhes são dadas por Deus, se esforçarem por empregá-las ao mais alto grau em fazer bem aos outros, em promover o progresso da obra de reforma, de verdade e bondade real no mundo? Satanás sabe que as mulheres têm um poder de influência para o bem ou para o mal; procura, portanto, alistá-las em sua causa.” Good Health, junho de 1880.

 Há, nos vários ramos do trabalho da causa de Deus, um vasto campo em que nossas irmãs podem fazer bom serviço para o Mestre. Muitos ramos da obra missionária são negligenciados. Nas diversas igrejas, muito trabalho muitas vezes deixado por fazer ou executado imperfeitamente, podia ser bem feito pelo auxílio que nossas irmãs, sendo devidamente instruídas, podem dar. Por vários ramos de esforços missionários domésticos, podem elas atingir uma classe não alcançada por nossos pastores. Entre as nobres mulheres que tiveram a coragem moral de decidir-se em favor da verdade para este tempo, muitas são dotadas de tato, percepção, boas aptidões, e que darão obreiras bem-sucedidas. Os esforços dessas mulheres cristãs são necessários. Review and Herald, 10 de dezembro de 1914.

Se você tem este pensamento ou já falou esta frase “Sou mãe, não tenho tempo para trabalho missionário...”, essas citações são para você.

Deus deu às mães, na educação dos filhos, uma responsabilidade que supera a tudo o mais.” Good Health, junho de 1880.

Seu primeiro dever é para com os filhos, buscando moldar-lhes o caráter a fim de que sejam felizes nesta vida e tenham garantida a vida futura, imortal.” Beneficência Social 166

“Necessitamos muito de mulheres consagradas que, como mensageiras de misericórdia, visitem as mães e os filhos em seus lares e os ajudem nos deveres diários da família, se necessário, antes de começarem a falar-lhes sobre a verdade para este tempo. Descobrireis que por este método tereis almas como resultado de vosso ministério.” Review and Herald, 12 de julho de 1906.

“Minhas irmãs, não vos canseis de distribuir a nossa literatura. Esta é uma tarefa na qual todas podeis empenhar-vos com êxito se tão-somente estiverdes associadas com Deus. Antes de vos aproximardes de vossos amigos e vizinhos ou de escrever cartas missionárias, levantai o coração a Deus em oração. Todo o que com humilde coração toma parte nesta obra está-se educando a si mesmo como obreiro aceitável na vinha do Senhor.” Review and Herald, 10 de dezembro de 1914.

“Podem as mulheres fazer um bom trabalho no campo missionário, escrevendo cartas a amigos, descobrindo assim os seus verdadeiros sentimentos em relação à causa de Deus. Muitos itens valiosos são trazidos à luz por este meio. Os obreiros não devem procurar a exaltação própria, mas apresentar a verdade em sua simplicidade, sempre que a oportunidade se apresente.” Signs of the Times, 16 de setembro de 1886.

“Maravilhosa é a missão das esposas e mães e das obreiras mais jovens. Elas poderão, se quiserem, exercer influência para o bem ou para o mal, em torno de si. Pela modéstia no vestir e equilibrado comportamento, podem dar testemunho da verdade em sua simplicidade. Podem deixar que sua luz brilhe diante de todos para que vejam suas boas obras e glorifiquem ao seu Pai que está no Céu. Uma mulher verdadeiramente convertida exercerá poderosa influência transformadora para o bem. Associada ao marido, ela pode ajudá-lo em seu trabalho e tornar-se um meio de encorajamento e bênção para ele. Quando a vontade e a conduta são levadas em sujeição ao Espírito de Deus, não há limite para o bem que pode ser realizado.” Manuscrito 91, 1908.

Leia: Atos 9:34-40

Ela [Dorcas] havia sido uma digna discípula de Jesus Cristo, e sua vida havia-se caracterizado por obras de caridade e bondade para com os pobres e atribulados e pelo zelo na causa da verdade. Sua morte era uma grande perda. A igreja nascente não podia sem prejuízo dispensar seus nobres esforços. ... Esta grande obra de dar vida à morta foi um meio de conversão de muitos em Jope à fé de Jesus. Spirit of Prophecy, vol. 3, págs. 323 e 324.

“Em Jope havia uma certa Dorcas, cujos hábeis dedos eram mais ativos que sua língua. Ela sabia quem necessitava de roupas confortáveis e quem necessitava de simpatia, e liberalmente ministrava às necessidades de ambas as classes. E quando Dorcas morreu, a igreja em Jope sentiu sua perda. Não admira que tenham chorado e lamentado, e que lágrimas ardentes hajam caído sobre o seu corpo inanimado. Ela era de tão grande valor que pelo poder de Deus foi trazida de volta da terra do inimigo.” Beneficência Social “A samaritana que conversou com Jesus junto ao poço de Jacó, mal achou o Salvador, levou outros a Ele. Mostrou-se mais eficiente missionária que os próprios discípulos. Esses nada viram em Samaria que indicasse ser ela um campo animador. Tinham os pensamentos fixos numa grande obra a ser efetuada no futuro. Não viram que mesmo junto deles estava uma colheita a fazer. Mas, por intermédio da mulher a quem desprezavam, toda uma cidade foi levada a ouvir Jesus. Ela levou mediatamente a luz a seus conterrâneos.” Ciência do Bom Viver 102

“Podemos dizer com segurança que a dignidade e importância da missão e deveres típicos da mulher são de caráter mais santo e mais sublime que os deveres do homem. ... Que as mulheres compreendam a santidade de sua obra e, na força e temor de Deus, assumam a sua missão.” Testimonies, vol. 3, pág. 565.

Deus chama como obreiras mulheres fervorosas, que sejam prudentes, bem-humoradas, ternas e leais ao princípio. Chama mulheres perseverantes que desejem desviar a mente do próprio eu e de suas conveniências pessoais e se centralizem em Cristo. ... Levantarão nossas irmãs para a emergência? Trabalharão para o Mestre? Testimonies, vol. 6, pág. 118.

23 de maio de 2012

Vogue bane modelos anoréxicas


Zegna, Prada, Yves Saint Laurent, Chanel, Jimmy Choo, Versace e Hermès. O que todas essas grifes têm em comum? Além do preço para poucos, todas terão de se enquadrar nas novas normas para modelos anunciadas por 19 edições internacionais da revista Vogue. O pacto entre os editores chefe das versões internacionais de banir as modelos magérrimas e anoréxicas (e jovens demais) foi promovido no editorial da edição de junho da Vogue britânica. “Como uma das vozes mais poderosas da indústria da moda, Vogue tem a oportunidade única de se engajar em temas relevantes onde pensamos que podemos fazer a diferença”, lê-se no editorial da revista desse mês (foto desse artigo).


A “Iniciativa da Saúde”, como está sendo chamada a série de medidas da Vogue, compromete-se a trabalhar com modelos que, na visão da revista, sejam saudáveis e ajudem a promover uma imagem saudável do corpo.

“Vogue acredita que boa saúde é beleza”, afirma o presidente da Condé Nast International – empresa que gerencia várias revistas de renome, como a The New Yorker e a Wired –, Jonathan Newhouse. “Os editores da revista querem que ela reflita os comprometimentos com a saúde das modelos expostas em suas páginas e com o bem-estar de seus leitores.”

As edições comprometidas com a mudança são: Alemanha, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Itália, Índia, Japão, México, Portugal, Rússia, Reino Unido, Turquia e Taiwan.
A iniciativa das 19 revistas Vogue consiste em seis pontos fundamentais. Confira:

Não trabalharão com modelos abaixo de 16 anos ou que aparentem ter uma desordem alimentar.

Pedirão para os agentes ficarem cientes desse fato e irão solicitar aos diretores de elenco que chequem as identidades das modelos em shows, campanhas ou seções de fotografia.

Ajudarão a estruturar programas de aconselhamento em que modelos maduras possam dar conselhos para garotas mais jovens.

Encorajarão produtores a criar condições de trabalho mais saudáveis nos bastidores, o que inclui respeito pela privacidade e opções saudáveis de comida.

Encorajarão designers a considerar as consequências dos tamanhos irrealistas (extremamente pequenos) de suas amostras de roupas, fato que limita o número de modelos que podem fazer campanhas para suas marcas e que encoraja o uso de modelos extremamente magras.

Serão embaixadores para uma mensagem de saúde.
A decisão da revista Vogue foi bem recebida pela indústria da moda e por seus leitores, mas vale lembrar que essa não é a primeira vez que essa indústria teceu esforços para combater desordens alimentares entre modelos. Em 2007, o Conselho Britânico de Moda recomendou que as modelos fossem escolhidas somente mediante certificado médico que comprovasse que elas não eram anoréxicas.

No mesmo ano, durante a Semana de Moda de Nova York, nos Estados Unidos, o Conselho Norte-Americano de Designers de Moda adotou medidas que restringiam a idade mínima das modelos e sugeriam mudanças no ambiente de trabalho.
Mas todas essas medidas abrem margem para discussão, pois, segundo especialistas, como a médica Cynthia Bulik, da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, não se pode dizer se alguém sofre de uma desordem alimentar somente a olho nu. “A frase ‘que aparente ter uma desordem alimentar’ não é clara o suficiente”, explica Bulik. “Como eles determinarão isso? Quem dará a palavra final? Quem na Vogue é qualificado para fazer esse diagnóstico?”, indaga a médica.
De acordo com a cientista da Carolina do Norte, uma modelo pode ter bulimia e ser completamente normal, inclusive tendo um peso regular.

E ainda existe outro ponto importante para ser levado em consideração. O banimento das modelos magras demais pode ser ilegal. Empregadores, como agências de modelos e revistas de moda, podem ser processados por violar leis federais – dependendo do país –, por discriminação contra pessoas doentes (anoréxicas e bulímicas).

Por isso, apesar da decisão da Vogue ter sido bem intencionada, ainda vai dar o que falar.






Nota: A iniciativa é válida, sem dúvida. Mas essas revistas também poderiam se comprometer com a saúde moral das pessoas, ou seja, promover um estilo de vida não apenas saudável, mas decente, discreto e de bom gosto. Mas aí creio que já é pedir demais...[MB]

7 de março de 2012

Jovem saudável é mais feliz do que o que bebe e fuma

O jovem que leva uma vida saudável é mais feliz do que aqueles que insistem em comer comida industrializada e manter hábitos ilegais para a sua idade, como consumir bebidas alcoólicas e fumar cigarros. É o que concluiu um levantamento com adolescentes de dez a 15 anos, realizado pelo Economic and Social Research Council, da Inglaterra. A pesquisa tem como base informações de um estudo de longo prazo realizado em 40 mil lares britânicos financiados pelo ESRC, que analisou as respostas de 5 mil jovens a respeito de seus comportamentos relacionados a saúde e níveis de felicidade. Os resultados mostraram que:

- Os jovens que nunca beberam qualquer bebida alcoólica tinham entre quatro a seis vezes mais chances de ter níveis mais elevados de felicidade do que aqueles que relataram algum consumo de álcool.

- Jovens que fumavam eram cerca de cinco vezes menos propensos a ter pontuações altas de felicidade em comparação com aqueles que nunca fumaram.

- Maior consumo de frutas e hortaliças e menor consumo de batatas fritas, doces e refrigerantes foram ambos associados com a alta felicidade.

- Quanto mais horas os jovens gastavam com esportes por semana, mas felizes eles apareciam.

Pesquisadores do Instituto de Pesquisa Social e Econômica da Universidade de Essex, no Reino Unido, acreditam que os dados mostraram que os comportamentos não saudáveis, como fumar, beber álcool e o sedentarismo estão intimamente ligados com índices de felicidade mais baixos entre os adolescentes, mesmo quando fatores sócio-demográficos, tais como sexo, idade, renda familiar e escolaridade dos pais são levados em conta.

Ao menos, 12% dos jovens de 13 a15 anos de idade declararam que fumavam em comparação com 2% entre os de dez a 12 anos. Os números de consumo de álcool foram ainda mais impressionantes: 8% das crianças de dez a 12 anos de idade relataram ter tomado uma dose de bebida alcoólica no último mês, subindo para 41% entre os adolescentes de 13 a 15 anos.

A pesquisa mostrou também que entre os de 13 e 15 anos, quando os jovens têm mais autonomia sobre suas escolhas de estilo de vida, o consumo de alimentos torna-se menos saudável e o hábito de fazer exercícios se reduz.

Apenas 11% dos que tinham 13 a15 anos relataram o consumo de cinco ou mais porções de frutas e legumes por dia e mesmo entre os de dez a 12 anos de idade menos de um quinto relatou comer frutas e legumes na mesma proporção.

Cara Booker, um dos coautores da pesquisa, disse que a pesquisa mostra “que os jovens de qualquer espectro social não estão comendo alimentos saudáveis, nem tendo dietas equilibradas, e estão começando a consumir álcool na tenra idade”.

Ajudar os jovens a reduzir escolhas prejudiciais à saúde, como começar a tomar decisões independentes, são importantes para reduzir o número de adultos em risco de doença crônica e com pouca saúde relacionados com seus comportamentos.

5 de fevereiro de 2012

Modéstia cristã no púlpito

Recentemente, recebemos o comentário de uma leitora que perguntava se uma pessoa que usa maquiagem pode ser podada de louvar a Deus no púlpito.
Perguntas desse tipo, que são alvo de enormes polêmicas, precisam de estudo e oração para serem respondidas. Por isso, preferi respondê-la através de um post, e somente após orar e estudar sobre o assunto. Para responder essa pergunta de forma mais clara, levantaremos a seguir alguns pontos importantes para a compreensão do assunto.
1. O que é o louvor e o que é louvar no púlpito?
2. Alguém pode ser “podado” de ministrar algo no púlpito?
3. O que a maquiagem tem a ver com isso?
Primeiramente precisamos entender que louvar a Deus no púlpito é bem diferente de cantar enquanto damos faxina em casa, ou até mesmo cantar entre a congregação. Nas 3 situações – púlpito, casa e congregação – podemos simplesmente cantar, ou podemos louvar. Mas, mesmo assim, existem diferenças importantes nestas 3 situações, que precisam ser consideradas. O louvor a Deus faz parte da adoração, e só é possível adorar a Deus fazendo Sua vontade. Não podemos oferecer nada a Deus que o desagrade e achar que isso é adoração. O assunto da música como adoração é muito sério, e carece estudo específico, o qual poderemos fazer em outros momentos. O fato é que da mesma forma que Deus não aceitou a oferta de Caim (Gênesis 4), Ele não aceita nenhuma forma de adoração contrária à sua vontade.
Além de não aceitar adoração que contrarie Sua divina vontade, Deus espera atitudes e comportamentos diferentes daqueles que se colocam diante de Seu rebanho como ministros ou mensageiros. “Os escritos de Paulo mostram que o ministro do evangelho deve ser um exemplo das verdades que ensina, “não dando… escândalo em coisa alguma, para que o nosso ministério não seja censurado”.” Atos dos Apóstolos, p. 369. “”Olhai por vós”, advertiu o apóstolo a seus irmãos, “e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com Seu próprio sangue.” Atos 20:28. Se os ministros do evangelho mantiverem sempre em mente que estão tratando com a aquisição do sangue de Cristo, terão mais profundo senso da importância de seu trabalho. Devem ter cuidado de si e do rebanho. Seu próprio exemplo deve ilustrar e fortalecer suas instruções. Como ensinadores do caminho da vida, não devem dar ocasião de ser blasfemada a verdade. Como representantes de Cristo, devem manter a honra de Seu nome. Mediante devoção, pureza de vida, pia conversação, devem provar-se dignos de sua alta vocação.” Atos dos Apóstolos, p. 394 e 395
Mas alguém pode dizer: “Karyne, uma coisa é ser ministro, outra coisa é cantar no púlpito”. Muitos pensam assim, mas esse é um pensamento equivocado. Qualquer que se coloque diante do povo de Deus para transmitir Sua mensagem – e a música na Igreja deve ser a mensagem de Deus cantada – assume a posição de ministro e mensageiro do Senhor. Para maior entendimento sobre esse assunto, sugiro a leitura do livro “Música: Sua Influência na Vida do Cristão” (Ellen G. White, Casa Publicadora Brasileira).
Aqui, então, já entendemos o primeiro ponto – louvar a Deus no púlpito é algo que deve ser feito seguindo as instruções divinas deixadas a todo aquele que aceita a obra de transmitir a mensagem de Deus às pessoas. Não é só uma participação especial, mas uma forma de adoração e pregação do evangelho.
Vamos pensar um pouco, agora, na segunda pergunta. Alguém pode ser “podado” de ministrar algo no púlpito? Deus é um Deus de ordem, e Ele nos instrui sobre como devemos nos comportar no serviço de adoração em Sua santa casa. No Antigo Testamento, vemos Deus orientando aqueles que foram escolhidos para ministrar o serviço do Santuário sobre como deviam viver e agir diante do serviço de Deus. Conhecemos bem a história de Nadabe e Abiú, que se tornaram grandes exemplos do que não devemos fazer quanto a ministrarmos os serviços sagrados. “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara.” (Levíticos 10:1). Deus mesmo os “podou” naquele momento. A Bíblia diz que “Então saiu fogo de diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR.” (Levíticos 10:2).
Veja quão forte é essa citação: “Foi vosso caráter transformado? Têm as trevas sido trocadas pela luz, o amor ao pecado, pelo amor à pureza e à santidade? Sois convertidos, vós que vos empenhais em ensinar aos outros a verdade? Houve em vós uma mudança completa, radical? Entretecestes a Cristo em vosso caráter? Não precisais ficar na incerteza quanto a esta questão. Tem-se o Sol da Justiça levantado e brilhado em vossa alma? Se assim é, vós o sabeis; e se não sabeis se sois convertidos ou não, nunca pregueis outro sermão do púlpito até que o saibais. Como podeis guiar almas à fonte da vida da qual vós mesmos não bebestes? Sois um fingido, ou sois realmente um filho de Deus? Servis a Deus ou servis aos ídolos? Fostes transformados pelo Espírito de Deus, ou ainda estais mortos em vossas ofensas e pecados?” Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 440.
Vemos então que não podemos chegar diante de Deus, no púlpito, de qualquer forma para transmitirmos uma mensagem às pessoas que estão ali presentes. Precisamos primeiro ser transformados por Deus e Sua mensagem antes de subir ao púlpito para levá-las a outros. Nossa vida pode ser um grande testemunho contra ou a favor daquilo que pregamos. De igual modo nossa aparência pode auxiliar ou prejudicar a transmissão da mensagem de Deus. Daqueles que prestavam serviço no santuário, era exigido preparo. Não lhes era permitido achegar-se de qualquer forma para efetuar o trabalho da Casa de Deus. Não é diferente conosco. Não devemos chegar de qualquer forma para ministrar qualquer tipo de serviço da Casa de Deus.
Jesus condenou a hipocrisia dos fariseus. Ellen White chamou a atenção de muitos ministros e obreiros quanto ao preparo que deveriam ter antes de ministrarem diante do povo de Deus. Para nós, serve a mesma regra. Não devemos chegar de qualquer modo (seja físico ou espiritual) para a realização de um serviço sagrado. E louvar a Deus no púlpito é um serviço sagrado, que deve ser feito com reverência e preparo físico e espiritual.

Continuando dentro dessa segunda questão e partindo para a terceira, a Divisão Sul Americana da Igreja Adventista do Sétimo Dia, ciente da importância do louvor na adoração, da seriedade com que Deus trata esse assunto, tendo por base as Sagradas Escrituras e o Espírito de Profecia, realizou um voto (voto 2005-116 de 4/5/2005) com orientações em relação à música. Após uma introdução sobre o assunto, o voto apresenta uma relação de requisitos que devem ser observados pelos músicos em seu ministério na Igreja. O sétimo requisito referente ao músico é “Cuida de sua aparência pessoal, refletindo o padrão de modéstia e decência apresentado pela Bíblia.”
Modéstia cristã é um dos princípios que regem a vida daqueles que se dizem seguidores de Cristo. Qualquer cristão deve andar conforme esse princípio, mas de modo especial, aqueles que sobem ao púlpito e se colocam como mensageiros de Deus não devem descuidar. É necessário deixar claro que as normas existentes não têm por objetivo podar as pessoas de participarem dos serviços sagrados, mas sua finalidade é orientá-los sobre como devem agir.
Já discutimos sobre maquiagem em outros momentos aqui. Caso deseje ler a respeito, clique aqui. O fato é que qualquer coisa que seja incoerente com a modéstia cristã não deve estar presente em alguém que suba ao púlpito para ministrar algum serviço. De igual modo, todo restante das orientações divinas sobre a vida do cristão devem ser observados. Como agir então, em relação a uma moça que chega maquiada para cantar, ou com roupa curta, etc..? Com amor!
Para que situações constrangedoras não ocorram, o ideal é que toda orientação seja dada ao músico anteriormente! O ideal seria que tais orientações não precisassem ser dadas, pois conhecedores dos princípios cristãos, temos por obrigação viver de acordo com o que Deus pede (Lucas 17:10). Mas prudência e cuidado com as pessoas nunca é demais! Quando se trata de pessoas, devemos nos lembrar que são importantes para Deus, suas vidas custaram o sangue de Cristo, e nossas ações poderão afetar sua salvação! Tato e amor são necessários para que pessoas não sejam “podadas” mas instruídas sobre como devem se apresentar para ministrarem o louvor. Se não há boa vontade em seguir os princípios, mesmo após orientação, cabe ao responsável pela música prosseguir com novas escolhas para que a Igreja não venha a se escandalizar (Romanos 14:21; I Coríntios 8:13).
Todo princípio divinamente concedido a nós deve ser observado por todo aquele que se diz ser cristão. Por mais que pensemos que “não tem nada a ver”, qualquer coisa que se distancie da vontade de Deus não é adoração, e não deve existir na casa de Deus. A maquiagem pode ser um aspecto bem exposto, a vista de todos, mas além de qualquer coisa que seja claramente exposta, e possa se tornar escândalo ou pedra de tropeço para alguém, o coração deve ser primeiramente examinado, pois, ainda que o homem não saiba o que vai em nosso coração, Deus sonda-nos. Você pode subir ao púlpito para cantar sem maquiagem, mas se no coração houver orgulho, ainda que não escandalize os irmãos, Deus o conhecerá!
Portanto, “Jesus disse aos seus discípulos: É inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa por meio de quem elas acontecem” Lucas 17:1. “Examine-se o homem a si mesmo [...]” I Coríntios 11:28.

Ornamentos da mulher adventista

Recentemente recebemos uma pergunta de uma querida leitora, sobre o tema da modéstia cristã. Sabemos que a pergunta dela é também a de centenas de outras mulheres que nos visitam diariamente, por isso, decidimos escrever um post específico sobre esse assunto. Desde já, agradecemos à amiga que nos enviou a pergunta, por contribuir conosco, sugerindo que escrevêssemos mais sobre o tema! 
A dúvida de nossa amiga é: “não posso colocar nem um brinquinho de bolinha pra ficar mais feminina??”
Esse assunto, como todo assunto que envolve o abandono do EU e de suas próprias vontades, não é um assunto fácil de se tratar. Mas nem por isso, deixaremos de falar sobre ele.
Vamos começar então com uma orientação bíblica: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura dos vestidos; Mas o homem encoberto no coração; no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus. Porque assim se adornavam também antigamente as santas mulheres que esperavam em Deus, e estavam sujeitas aos seus próprios maridos;” I Pedro 3: 3-5.
Nesse texto, nós, mulheres cristãs, somos chamadas a tomar posse de um adorno diferente. Um adorno que não se vende em lojas, o qual dinheiro algum pode pagar – um caráter aperfeiçoado no Senhor! Esse texto pode ser usado tanto para a questão das jóias como para o adono em geral.
Alguns argumentam que o adorno é importante para que as mulheres fiquem mais femininas. Bem… jóias não são importantes para garantir a feminilidade de ninguém! Deus fez a mulher diferente do homem, e em cada um colocou as características necessárias para garantir que houvesse disitinção, e que ela fosse feminina através das formas corporais distintas dadas por Deus. Além disso, hoje, diversos homens utilizam jóias. Sendo assim, uma mulher que use um brinco não se torna mais feminina devido ao brinco, do que um homem que também usa brinco. Compreende que a marca do feminino não depende desse tipo de adorno? Cintura, seios, quadril e diversos traços já nos foram dados por Deus para que fôssemos femininas na medida que Ele deseja.
Outros argumentam que o uso de jóias colabora para uma boa autoestima. Não vou negar que o cuidado com a aparência pode ajudar de alguma forma a autoestima de alguém. Na verdade, considero muito importante o autocuidado e a valorização do corpo que nos foi confiado por Deus para administração. “Deus ama o belo.” A Ciência do Bom Viver, p. 370. Ele não deseja que andemos por aí descuidadas e feias. O problema é: qual o conceio de feio e bonito que temos usado?
Muitas vezes, os padrões de beleza e felicidade pelos quais nos guiamos são os padrões mundanos. Padrões criados por homens, e que mudam de acordo com seus interesses. Diferente de Deus que é eterno e possui padrões eternos. Quando reconhecemos quão belas fomos criadas por Deus, e que ao cuidarmos de nosso corpo, o templo de Seu Santo Espírito, estamos valorizando a beleza de Sua criação, nosso conceito de beleza muda e nossa autoestima torna-se coerente com esse novo conceito!
No Éden, Adão e Eva andavam nús. Quando o pecado entrou no mundo, eles receberam roupas e não adornos. Eles receberam aquilo que lhes era necessário, e não o supérfulo. Isso não tornava Eva menos feminina ou menos bonita que as mulheres que vieram depois dela e que iniciaram a utilização de jóias e adornos.
Tendo como base as orientações divinas sobre modéstia, a Igreja Adventista do Sétimo Dia permite o uso de jóias funcionais (aquelas que possuem outra função que não o adorno). Um exemplo clássico das jóias funcionais é a aliança de casamento, que possui significado em nossa cultura. Contudo, mesmo no uso da aliança de casamento devemos observar os princípios da modéstia cristã. Essa jóia possui uma única função – ser símbolo de uma união matrimonial. Infelizmente, muitas irmãs têm se aproveitado dessa permissão para tornar suas alianças verdadeiros anéis adornados com pedras e texturas as mais diversas, que além de chamar a atenção, tornam-se financeiramente dispendiosas.
No livro “Adventistas e Jóias“, o Dr. Angel Manuel Rodriguez, ao falar sobre as jóias funcionais, chama a atenção para dois bons exemplos: “Por exemplo, oficiais militares usualmente expõem insígnias e medalhas que identificam suas patentes e atos de bravura. Esta é uma prática cultural bem aceita e a igreja pode considerar este tipo de jóia como funcional. Outro exemplo: o anel de formatura parece apenas servir para mostrar nossa superioridade sobre outros que, por inúmeras razões, não alcançaram o mesmo que nós, academicamente. É esta uma jóia funcional propícia? Provavelmente não.”. Eu acrescentaria, ainda, que poucas pessoas ao olharem uma mão com um anel de formatura identificam exatamente o que aquilo significa. O diploma recebido na formatura já é a nossa confirmação do grau cursado. Quando as pessoas nos vêem com uma aliança no dedo anelar da mão esquerda elas deduzem que somos casadas, mas quando nos vêem com um anel em qualquer um dos dedos, deduzem o que? Elas olham e pensam “ah, essa moça é formada em direito”, ou “em jornalismo”, etc..? Não. Sabemos que não! 
“A abnegação no vestir faz parte de nosso dever cristão. Trajar-se com simplicidade, e abster-se de ostentação de jóias e ornamentos de toda espécie, está em harmonia com nossa fé. Somos nós do número dos que vêem a loucura dos mundanos em condescender com a extravagância do vestuário, bem como com o amor das diversões? Se assim é, cumpre-nos ser daquela classe que foge a tudo quanto sanciona esse espírito que se apodera da mente e coração dos que vivem apenas para este mundo, e que não pensam nem cuidam no que respeita ao mundo vindouro.” Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 350.
“Muitos se enganam pensando que a boa aparência e os vistosos atavios lhes conquistam a consideração do mundo. Mas os encantos que consistem apenas no adorno exterior, são superficiais e mutáveis; não se pode confiar neles. O adorno recomendado por Cristo a Seus seguidores, nunca desmerecerá. Diz Ele: “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível trajo de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” I Ped. 3:3 e 4.” Mensagem aos Jovens, p. 345
Queridas amigas. Nosso objetivo nesse mundo é mais nobre do que imaginamos. Somos chamadas a refletir o caráter de Cristo. Enquanto viveu aqui, Jesus não ostentou nada para si, mas viveu em função das pessoas e por fim, morreu em função da minha e da sua Salvação! O mesmo Deus que nos criou lindas e com adornos naturais, expressos em tonalidades de pele, olhos, cabelo, entre outros aspectos corporais, também nos salvou da escravidão do Eu e da vaidade. Ele nos chama a ter um caráter tão belo que sobressai a qualquer jóia que o mundo possa admirar.
“Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos, mas (como convém a mulheres que fazem profissão de servir a Deus) com boas obras.” I Timóteo 2:9. A simplicidade no vestir (incluindo o uso de qualquer tipo de ornamento) nos é solicitada por Deus! Muitas vezes, a jóia que você deseja usar é muito barata, e você pode me dizer “é simples Karyne!”. Mas nada que satisfaça somente ao EU deve ser considerado simples. Por menor que seja o adorno, Ele pode ser uma enorme porta fechada para o Senhor!
Ore a Deus, peça orientação diretamente dEle. Ele está disposto a te orientar como deve agir, o que deve usar e vestir! Quando Ele te disser o que deve fazer, faça, sem hesitar!

6 de janeiro de 2012

Mulher agora usa uniforme de biscate

Estou ficando velho. Ou meu senso estético se aprimorou com o tempo. O que eu acho é que a moda para mulheres virou uma biscatice prêt-à-porter. A maioria das moçoilas cismou de usar uniforme de vadia. Sei. Vou parecer um misógino falocrata, uma azêmola moralista, um beócio reacionário, um brucutu. Podem procurar no dicionário, estou dizendo coisas horríveis sobre mim mesmo. Admito que não foi fácil chegar a essa conclusão. Sim, estou generalizando. Ok, me refiro àquelas produções das minas para baladas, festas e barzinhos. Nos ambientes corporativos e em alguns velórios a situação ainda não é tão crítica. Ainda. Há exceções.

Não aguento mais ver todas as moças bonitas ou feias ou medianas se vestindo como bailarinas do Faustão, marias-chuteiras, rainhas de bateria ou garotas de programa. Seja no show sertanejo, na churrascada de domingo ou no aniversário da prima. Tá dominado.

Estou falando sério. Podem me detonar. Eu adoro mulher, juro, apesar de usar piercing. E quebro o pescoço quando passa uma deusa na rua. Mas o fato é que a sensualidade feminina virou sinônimo de vulgaridade.

Prestem atenção, principalmente nas beldades mais jovens. Elas se vestem igual, parece uma clonagem, um surto coletivo, uma epidemia, uma lavagem cerebral. Ser sexy, libidinosa, visualmente disponível, agora é a regra.

A farda da mulherada tem um item inegociável: saias curtas, muito curtas, curtíssimas. Ou vestidos, shortinhos, sei lá. Pernas à mostra, com ou sem celulite. E bustos, e costas, e braços. Todas as curvas e retas precisam estar dentro do campo de visão dos transeuntes. Isso é vertigem.

Até no inverno esse padrão se impõe, graças às leggings e meias-calças de lã. “Biscate não sente frio” vai substituir “Ordem e Progresso” na bandeira nacional. Seremos a pátria das patricinhas? Ou o país das panicats?

Sim, porque o que muda é a qualidade e o preço dos poucos tecidos. Essa ascensão do corte das roupas não mais distingue classes sociais. Peruas e periguetes, tanto faz. E o governo não toma nenhuma providência!

Existe uma regra básica, meninas: mostrou uma parte do corpo, segura o resto. Não tem falha. Os marmanjos vão salivar discretamente, até porque babar é muito feio. Escancarou? O selvagem sexto sentido dos homens elimina os cinco anteriores. Nessa hora, ninguém presta.

É uma feira, uma exposição, uma gincana. Um Big Brother, uma Fazenda. Um açougue. Que a Sabrina Sato se vista do jeito dela, eu entendo, ela é paga para isso, merece cada centavo. Mulherão. Profissional.

Mas qual o cachê que as humanas mortais esperam receber ao final de um espetáculo exibicionista que se perde na multidão? Cadê plateia pra tanto show?

Foi para isso que as mulheres se rebelaram contra séculos de opressão? Rebeldia agora é ser discreta e elegante. Tem coisa mais bonita que a noiva nua e o seu véu?

Sexualidade é um diamante muito íntimo. Um corpo bonito merece ser procurado, escavado, explorado. Conquistado. Nenhum tesouro fica exposto a céu aberto.

Quer dar? Dê-se ao respeito. O primeiro beijo é na mão.

(Marco Antonio Araújo, O Provocador – R7)

Nota: É muito bom ver que outras pessoas percebem o óbvio que esta sociedade sexualmente anestesiada/saturada não mais parece perceber. Quando trato desse tema por aqui, há os que me acusam de moralista. Pelo menos não estou sozinho nisso. O recado de Marco Antonio deve fazer acender a luz vermelha do desconfiômetro especialmente na vida das que se dizem cristãs.[MB]

Cosméticos acumulam 2 kg de química no organismo por ano

Atenção, amantes dos cosméticos, o organismo de pessoas que costumam maquiar-se e usar produtos de beleza diariamente pode absorver cerca de 2,3 kg de produtos químicos a cada ano. É o que diz a reportagem do site Organic Consumers. Parece bastante imaginar meio saco de arroz de químicas muitas vezes nocivas à saúde circulando nas veias, né? Alguns dos compostos presentes nos artigos têm sido associados a efeitos colaterais que vão desde à irritação da pele ao câncer. Uma das classes de produtos químicos presentes na maquiagem, como os parabenos, foi encontrada em grandes quantidades em amostras de tumores de mama. O contato dos produtos com a pele pode ser mais nocivo que a própria ingestão das substâncias, porque quando você come algo as enzimas na sua saliva e no estômago ajudam a quebrá-lo e eliminá-lo do seu corpo. Quando esses produtos entram em contato com a pele, no entanto, a absorção ocorre diretamente pela corrente sanguínea, sem qualquer tipo de filtragem, sem qualquer proteção contra as toxinas.

Esmaltes também podem ser prejudiciais à saúde e conter substâncias cancerígenas. Os esmaltes também devem ser motivo de atenção por parte das consumidoras. A associação de consumidores Proteste realizou testes que constataram que alguns dos produtos mais vendidos do país contêm ingredientes que podem provocar não apenas alergias, mas também câncer. As análises encontraram altas concentrações dessas substâncias nos produtos testados. As substâncias analisadas foram foramdibutyl phtalate (banido em cosméticos, inclusive esmaltes, em toda a Europa), nitrotoluene, toluene e furfural (compostos comprovadamente cancerígenos), com seus nomes apresentados da mesma forma que no rótulo dos esmaltes. O Dr. Paulo Henrique Lucas, especialista em saúde das unhas, explica que esses componentes também podem prejudicar a saúde das unhas e da pele, causando ressecamento e enfraquecimento.

Não se engane pensando que apenas as afeitas à maquiagem pesada estão sujeitas aos 2,5 kg de química nociva no corpo. A absorção também pode acontecer por outros produtos de higiene e beleza. Apenas mais um motivo para começar a olhar para produtos naturais, como maquiagem, loções, cremes, sabonetes e shampoos produzidos que primam pela qualidade de vida de quem os consome. [Ou mesmo dar atenção às orientações bíblicas quanto à modéstia e beleza simples.]

(Consumidor Moderno, com informações do Organic Consumers)